#apenas queríamos mais uma taça
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Awake and calmed down, now yes, It's not 100% your fault Félix😭😭, if there are 120 minutes before penalties and nothing was done, Martinez... OMG, what did you do... Placing a slightly unstable player was not one of the best decisions... And the question remains, why do Bernardo Silva, Bruno Fernandes, etc., never play for the national team as much as they do in England? AND PEPE DESERVE MORE!!
Vitinha... Love you!!
Rúben Dias... (Apenas precisava mencionar o goat)
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Pedido: vc pode fazer um imagine com o harry onde eles namoram a algum tempinho já, mas nunca passaram dos beijos, e então quando os pais da sn resolvem viajar, ele fica passando uns dias na casa e acaba rolando. Bj ju amo sua escrita demais 🥰
Feito, meu amor! Não sei se ficou como você imaginou, mas espero que goste do resultado do eu. Muito obrigada por mandar o pedido e pelo elogio que me deixa bobinha hihi! Se puder, me conta o que achou depois de ler. Ficaria muito feliz <3
Boa leitura ♥️
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As malas médias de viagem, uma preta e outra azul, localizadas ao lado da porta de entrada eram observadas por mim desde que meu pai desceu a bagagem dos quartos. Era estranho olhá-las e não ter a minha entre elas, já que todos os anos desde que nasci, nós passávamos pelo menos uma semana na fazenda dos meus tios, no interior do estado.
Visitar meus primos, Marie, Joseph e Thomas sem sombra de dúvidas era o ponto mais alto das minhas férias quando era criança, e isso não mudou com o passar do tempo. Mesmo com vinte e três anos nas costas, ainda amava os passeios de cavalo pela manhã, os piqueniques no período da tarde no campo de tulipas coloridas, e nunca me cansava de apreciar o céu estrelado ao deitar na grama úmida no quintal da enorme casa dos meus parentes. Ali, de fato era um lugar longe da poluição dos grandes centros, onde se via a diferença ao respirar o ar puro da área rural e senti-lo entrar pelos pulmões em uma respirada enriquecida de oxigênio limpo, alívio e vigor. Mas infelizmente dessa vez, por conta do novo emprego e das exigências da faculdade, terei que permanecer em casa e me apegar as boas lembranças que aquele lugar me proporciona através da memória afetiva.
- Vai ficar bem sozinha? - a voz de minha mãe surgiu no cômodo, fazendo com que desviasse o olhar para as malas. Minha testa franzida no instante em que dei atenção ao que disse foi bem mais eficaz do que meras palavras.
- Não é a primeira vez que viajam sem mim.
- Os dois dias em que eu e seu pai ficamos em Manchester três anos atrás não foi uma viagem, S/N. - ela riu, contagiando-me com a risada e expressão engraçada.
- A partir do momento em que saem da cidade, é considerado uma viagem por mim. Sem contar que já sou bem crescida para me tratar como uma criança, você não acha?
- Tudo bem, adultinha! - dado mais um sorriso, a mulher que me deu a luz caminhou até a cozinha a fim de pegar a bolsa carmim em cima da bancada, voltando nos segundos seguintes, junto de meu pai.
- Pegamos tudo? - perguntou ele, tendo a respiração ofegante por subir e descer a escada mais de mil vezes.
- Acho que sim. - mesmo tendo certeza do que dizia, minha mãe deu uma olhada rápida no ambiente em que estávamos, conferindo se tudo estava em ordem. Era um hábito que ela sempre fazia quando viajávamos, e ao assisti-la completar seu ritual antes de sair de casa, senti um sentimento cativante ao perceber que nem mesmo a passagem dos anos tiraria sua autenticidade. Talvez essa seja a sensação quando eles nos veem crescer sem que percamos nossa essência. - Sim, pegamos tudo!
- Então vamos logo para a estrada porque o caminho é longo!
- Boa viagem! - entre um abraço e outro uma leve emoção de saudade veio até mim, mas que foi diminuindo quando me dei conta de que não era para tanto. O que eu podia fazer se ainda sentia dificuldade em lidar com despidas, por mais breves que fossem..
- Vai ficar em casa a semana toda?
- Provavelmente sim. - respondi sem demora. - Talvez eu vá na casa da Miranda na quarta para terminarmos um trabalho, ainda não sei.
- Bom, precisando de qualquer coisa sabe que pode nos ligar, não é?
- Sei sim, pai. - um riso fraco escapou de meus lábios quando o vi preocupado, mesmo sabendo que não dependo mais deles como antes. - Ah, quase me esqueci! Sobre aquele papo do Harry dormir aqui em casa, tá tudo certo?
- Por mim, sim. - minha mãe foi a primeira a concordar, destrancando a porta.
- Não vão me dar netos agora, ouviu bem? - meu pai brincou, porém tendo um fundinho de verdade reparando muito bem dentro dos olhos. Eles sabiam que, apesar de estar namorando há quase seis meses, não tínhamos dados passos tão íntimos. E não era por falta de oportunidade, mas sim porque queríamos que fosse algo especial, já que os nossos últimos relacionamentos foram bem conturbados e não queríamos apressar as coisas entre a gente. - Se comportem, tudo bem?
- Eles têm mais de vinte anos! Deixa disso, homem!
- Mas ela ainda é minha garotinha.. - rebateu carinhoso ao abraçar-me de lado e então depositar um beijo carinhoso em minha testa. - Amo você, minha filha.
- Também te amo, paizinho. - o abraço reconfortante dele ainda era o mesmo de quando tinha dois aninhos de idade e corria para seus braços enormes, comparado ao meu corpinho miúdo, quando chegava do trabalho. A tal memória era apenas mais uma prova de que o amor não acaba conforme os anos avançam.
Após mais um beijo, dessa vez na bochecha, ajudei-os com as malas e voltei para a entrada, vendo-os já no carro, saindo da garagem de ré.
- Nos vemos no sábado que vem!
- Dirijam com cuidado! - o som da buzina batida duas vezes e os acenos de tchau vieram logo depois e assim vi o automóvel descer a rua e sumir quando a distância tornou-se grande.
Já com a porta fechada e trancada, caminhei até o sofá e liguei a televisão. A programação de sexta não era algo que me agradava muito, contudo deixei em um canal qualquer de culinária e desbloqueei meu celular para buscar a minha companhia preferida desde outubro do ano passado.
[..]
Embora a tevê estivesse alta, meus olhos pesavam como nunca e o sono não desapegou de mim durante bons minutos, visto que me encontrava em uma posição confortável no estofado e coberta com a manta marrom sobre meu corpo. Foi o som estridente da campainha que acabou com a sensação de leseira a qual tomava conta de mim quando senti os braços tatuados rodearem minha cintura em um abraço caloroso, e o perfume característico do homem que eu podia chamar de meu invadirem minhas narinas.
- Como você esta cheirosa. - Styles tinha o rosto escondido em meu pescoços dado as circustância daquele abraço, e uma fungada gostosa foi feita por ele, antes de colar nossos lábios calmamente.
- Tava com saudade, sabia?
- De mim ou do cheiro que dou em você?
- Dos dois. - respondi risonha quando o moreno encarrou-me com a sobrancelha arqueada, tendo os braços ainda presos em mim. Ele, por sua vez, sorriu apaixonado e deu um selinho demorado, fazendo pressão para que nossos corpos sentissem o amor que carregávamos um pelo outro.
- Eu trouxe vinho! - o entusiasmo ao levantar uma sacola colorida, que foi deixada em cima da mesa da sala, juntamente com a bagagem de mão amarela com detalhes em jeans contendo suas roupas, foi o motivo do meu riso enquanto fechava a casa novamente.
- Ótimo! Pode pegar duas taças no armário da cozinha e ir para o meu quarto. Preciso usar o banheiro antes de cumprir minha promessa.
- Olha que eu vou cobrar, hein! - dito isso, corri para o banheiro do corredor e em menos de cinco minutos já estávamos juntos de novo.
Ao contrário de ligar a televisão como sempre fazíamos quando nos encontramos aqui, Harry optou por trazer a melodia das canções conectando seu celular à JBL que estava em cima da minha estante de livros. As músicas que por ali saíram eram de nossa playlist favorita, criada quando ainda éramos amigos, em uma tarde nublada a qual decidimos ficar de bobeira no quarto dele após meu término.
Apenas a luz do abajur próximo a cabeceira iluminava o quarto, trazendo um clima muito mais que agradável quando a rolha foi retirada da garrafa de vidro e brindamos àquela noite que tinha tudo para ser divertida. E foi mesmo, visto que permanecemos um bom tempo bebendo, cantando, dançando e vendo algumas fotos antigas que existiam no meu laptop, ideia que surgiu ao mencionar a viagem à fazenda para meu namorado.
- Esse aqui é o campo de flores que te falei.
- Uau! Que coisa mais linda! - exclamou boquiaberto com a beleza que o local esbanjava. - Imagina só que romântico seria nós dois aí? - um sorriso sem mostrar os dentes veio até meu rosto e levantei as sobrancelhas em uma expressão de “quem sabe?” - Ano que vem quero conhecer esse lugar. - o moreno brincou ao olhar a foto linda que tirei do por do sol entre as flores da última vez que fui para lá. - Será que rola?
- Se eu conseguir pelo menos tirar alguns dias de folga ano que vem, sim. - respondi sorrindo antes de finalizar minha terceira taça naquela noite. - Esse vinho me deu calor! Ui! - apesar de estar vestindo um shorts jeans e uma camiseta amarela fresca, meu corpo parecia pegar fogo. Abanar as mãos perto do rosto sequer deu uma aliviada. Mas ao retirar o notebook das pernas e colocá-lo na mesa-de-cabeceira diminuiu um pouco a nuvem abafada que me rondava.
- Posso te ajudar se quiser.. - o tom de voz rouco que saiu das cordas vocais, além do olhar sexy que Harry lançou até mim, vindo sorrateiramente em direção ao meu pescoço causou certo arrepio nos braços, devo admitir. Suas mãos estavam livres e em poucos segundos as senti alisarem minha coxa desnuda, subindo e descendo como quem não quer nada.
- Se você continuar de gracinha, sabe que eu não vou aguentar. - o riso sapeca saiu de minha garganta e meus olhos já estavam fechados, aproveitando os lábios quentes em contato com a nuca quando Harry levantou o amontoado de fios os quais cobriam a região.
- E quem disse que eu quero que você aguente? - ele cochichou antes de morder de leve a cartilagem da minha orelha. A espinha dorsal já não era mais a mesma a partir daquela atitude e frase específica. E por mais que quisesse muito avançarmos a nossa relação para algo mais carnal, algo dentro de mim ainda me impedia.
- Não sei se estou pronta..
- Ei.. - as esmeraldas preciosas em seu rosto angelical encontraram meus olhos. - Eu também não me sinto cem por cento seguro quanto a isso. - delicadamente Styles acariciou com a parte traseira da mão a lateral do meu rosto, deslizando-a até chegar no queixo e então sugurá-lo apenas com o dedão. - Mas sei que quero te amar além das palavras, me entende? - obviamente eu entendi aquilo mais do que ninguém, até porque compartilhava do mesmo sentimento. Naquele momento, depois de ter o homem mais romântico comigo, todas as lembranças do meu ex caíram por terra. A vontade de senti-lo de uma outra forma essa noite era intensa e incomum, sendo foi um chamado que não pude ignorá-lo. O sorriso fraco de quem concordava com as próximas páginas escritas do nosso romance entregou-me. - Então relaxa e curte a nossa primeira vez.. - instantaneamente Harry uniu nossas bocas em um beijo calmo. As línguas pedindo passagem para explorarem os cantos já frequentados tantas vezes pareceu ser novidade diante da lentidão. As mãos dele percorreram a parte de trás das minhas coxas até alcançarem minha bunda, dando um aperto o qual me fez suspirar. Com a força e pegava avassaladora que trazia em cada atitude, Harry trouxe-me para cima dele, deslizando as mãos sob meus glúteos sem qualquer tecido cobrindo-os. Dali em diante, o moreno abaixou meu shorts e a calcinha, deixando as peças caírem na cama. Nossas bocas voltaram a se encontrar e novamente as posições inverteram-se. Agora era eu quem estava em baixo, submissa àquelas mãos grandes percorrendo meu tronco e assim retirando a única vestimenta que me cobria.
- Seu corpo superou todas as minha expectativas.. - ao analisar cada detalhe, já que tinha a visão panorâmica por não estar deitado como eu, Styles mordeu o lábio debaixo, contendo um sorriso safado ao observar o meu. Seus olhos pararam de viajar por mim de um jeito totalmente erótico quando focou em minha intimidade, molhada com os toques e olhares sensuais que aquele homem oferecia descaradamente. Harry desceu o corpo, e deitou-se de lado, ainda colado a mim. Devagar, senti um dedo passar pela minha entrada e encontrar o ponto em que me fez curvar levemente as costas e gemer quase que de maneira inaudível. - Posso te pedir uma coisa?
- Uhum.. - foi tudo o que pude lhe dar diante do estado em que me encontrava.
- Geme bem baixinho no meu ouvido, amor.. - o sussurrou eriçou todos os pêlos existentes em mim. Instantaneamente meus olhos fecharam-se ao ponto que ele penetrou um dedo sem dificuldade. Recusar seu pedido estava fora de cogitação. Seja pelo modo como desejava-me ou pela maneira em que aproveitava meu corpo conforme a música, deixando-me ainda mais louca por tê-lo dentro de mim. Qualquer que fosse o motivo pelo qual ele fez o tal pedido, eu queria deixá-lo excitado exatamente do jeito como eu estava.
Os beijos molhados dados no pescoço só aumentou a ânsia por mais daquela sensação deliciosa que fazia meu corpo transpirar. Seu polegar realizando movimentos circulares sob o clitóris fez minha cabeça afundar-se ainda mais no travesseiro fofo, gemendo sutilmente e do jeito mais sexy que consegui ao pé do ouvido do meu namorado. - Tô tão duro, amor.. tão duro por você e a sua voz que me deixa com tanto tesão.
- Tem uma camisinha na gaveta da cômoda. - falei entre gemidos após um beijo eufórico e então ele soltar-se de mim a fim de pegar o preservativo. - Tira a roupa para mim, babe.. - o rapaz olhou diretamente para onde estava, e então fiz questão de abrir as pernas devagar, passando a mão direita de forma lenta pela boceta. - Quero transar com você e ver as tatuagens que me deixam ainda mais excitada.
- Porra, S/N.. - a risada dada por ele, as mãos entre os cachinhos e feição tarada em seu rosto desmontou-me por inteira. Harry aproveitou a oportunidade e sensualizou ao se livrar da camiseta cinza e a calça preta sem pressa alguma até encontrarem o chão, colocando a camisinha ainda tomado pelo lado sensual.
Já com ela em seu pênis ereto, Styles ficou por cima, deu-me um selinho longo e enfim entrou em mim aos poucos. Minhas costas levantaram-se e as dele abaixaram-se no mesmo segundo e nossos gemidos saíram sem escândalo mas contendo muito prazer.
As estocada eram calmas e profundas, assim como nossa respiração. A áurea presente no quarto continha amor, o mais gostoso que já havia feito. Por essa razão, puxei a nuca do rapaz para um beijo no ritmo das investidas, as quais aceleraram quando o desejo por algo mais intenso crescia dentro de nós. Minhas mãos enterraram em seu cabelo e um dos braços fortes agarraram minha cintura assim que a levantei quando atingiu uma parte inteiramente sensível, fazendo meu corpo contrair e gemer alto, com as pálpebras relaxadas.
Harry também deixou um gemido escapar segundos após o meu, aumentando o volume no instante em que o som do choque corporal se fez presente na cena absurdamente excitante. Já conseguia sentir o meu máximo chegando quando a respiração tornou-se mais ofegante, assim como a do moreno, que após três ou quatro movimentos rápidos e prazerosos desmanchou-se em cima de mim, no mesmo momento em que meus músculos contrariam ao experimentar finalmente a sensação de êxtase com ele.
- Isso foi perfeito.. - falei quando Harry deitou-se no colchão, cansado mas com um lindo sorriso no rosto, o qual pude observar e sorrir junto.
- Se tivéssemos feito antes, não seria tão maravilhoso como foi agora.
- Tem fôlego para mais uma? - o questionamento feito por mim ao deitar por cima dele o fez rir baixo.
- Nós temos vários dias para recompensar o atraso, babe. - respondeu, abraçando-me de forma carinhosa e então passar as unhas curtas vagarosamente pelas minhas costas.
- Não foi atraso, amor.. - deitei em seu peito, fechando os olhos e sorrindo para o nada por desfrutar cada segundo daquele grande passo em nosso relacionamento com a minha alma gêmea. - Foi o momento certo.
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Se possível, deixe seu feedback na ask! Adoraria saber o que achou :)
xoxo
Ju
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Capítulo 42 - Estreando o Casarão
Faço um sinal, prontamente vejo Niall e Harry erguerem o sofá e mudar o mesmo de lado, sorrio animada ao ver o lugar organizado daquela maneira. Normani entra carregando uma caixa, começando a distribuir os objetos sobre o hack que ficava abaixo da enorme televisão.
- Dinah e Lauren estão dando os últimos toques no quarto. - Normani esclarece.
- Terminamos a cozinha. - Ally entra acompanhada de Louis.
- O que falta?
- O quarto de hóspedes, mas acho que só. - coço minha nuca, me sentindo exausta por aquele dia longo.
- Mas acho que ainda faltam itens dele chegar, então é melhor deixar para semana que vem. - Normani sugere e eu assinto.
- Ainda não acredito que estamos terminando. - Harry se joga no sofá.
- Nem eu, isso aqui ficou incrível. - Niall abraça Ally pela cintura.
Aquele final de semana a grande maioria dos itens que havíamos ganhado no casamento e outras coisas que compramos finalmente chegaram no casarão, então Lauren e eu acabamos chamando nossos familiares e amigos para ajudarem com a organização completa da casa. Detalhes como toalhas, edredons, lençóis, internet e essas coisas chegariam com nas próximas semanas.
O fato de termos gastado tanto com aquele casarão me deixava um pouco preocupada com nossas economias e me fazia cogitar seriamente a ideia de mudarmos de apartamento, mas Lauren me assegurava que daríamos conta, então eu apenas confiava em minha esposa. Ela havia ganhado um bom dinheiro com sua demissão e eu tinha um bom dinheiro guardado, mas ainda assim, não poderíamos inventar mais nada.
Não queria que dinheiro, um dia, viesse a ser o centro dos nossos problemas; mas sabia que podia acontecer.
Niall acabou ligando para uma pizzaria, surtando com o valor da taxa de entrega, mas aceitando do mesmo jeito. Fui para a cozinha e empurrei a porta que dava para uma varanda, apenas para checar se Lauren havia ajeitado as poltronas do jeito que eu havia instruído, sorri satisfeita ao ver que sim e abri ainda mais o sorriso ao ver o jardim que cercava a piscina todo iluminado.
Aquele lugar era tão lindo, parecia um sonho do qual eu jamais poderia abrir mão.
- Camz, Dinah e eu terminamos o quarto principal. - me abraça por trás, deixando um beijo em meu pescoço - Estão perguntando se vamos fazer mais alguma coisa.
- Acho que não, amor, só aproveitar essa noite linda. - entrelaço nossas mãos.
- Isso soa perfeito para mim.
- Para mim também.
Entramos de volta em casa e pude encontrar todo mundo sentado espalhados pela sala, os jogos estavam sobre a mesa de centro junto de alguns potes com amendoins, uma tábua de queijos e o vinho mais as taças. Sentei na poltrona e puxei Lauren para o meu colo logo depois dela servir um pouco de vinho em duas taças, Niall pediu licença e sumiu por alguns instantes para logo aparecer com um violão novinho em uma mão e um cajon apoiado em seu ombro.
- Esses vão ficar aqui para que nossas tardes e noites com músicas sempre aconteçam, como nos velhos tempos.
- Agora eu senti firmeza. - Dinah riu divertida e eu sorri largo, bebendo um pouco do conteúdo da minha taça.
- Nós vamos cantar? - Ally questiona animada.
- Podemos, não é mesmo? - Mani ergue sua taça.
- Eu escolho a primeira música. - Lauren fala prontamente - Wonderwall do Oasis.
- Que surpresa. - Harry ironiza, sentando sobre o cajon - Primeiro turno: Niall, Louis e eu; quero que as belas moças desse cômodo façam uma segunda voz perfeita.
- Ok, vamos lá… um, dois e… - ele começa a bater no cajon no ritmo e eu sorrio largo ao ouvir Niall tocar os primeiros acordes no violão.
Comecei a balançar meu pé de acordo com o ritmo da música, Lauren balançava sua cabeça no ritmo e eu a abracei ainda mais apertado quando a voz de Harry, Niall e Louis ecoaram pelo cômodo em uma harmonia, surpreendentemente perfeita, para aquela canção. Ally e Lauren acabaram se juntando a eles na harmonia, Dinah e Normani optaram por bater palmas suaves para construir ainda mais a sonoridade da música e eu me limitei a gravar o momento.
Louis e Lauren fizeram um cover de Valerie da Amy Winehouse; Niall e Ally acabaram cantando Lucky da Colbie Caillat com o Jason Mraz; me rendi a um cover de Corazón Partio do Alejandro Sanz e Lauren acabou cantando algumas partes comigo; Harry cantou Girl Crush da Little Big Town; Normani e Dinah cantaram Drunk in Love da Beyoncé com o Jay-Z. Fizemos uma pausa quando as pizzas chegaram.
De repente, foi como se eu fosse adolescente novamente e nós estivéssemos em Key West em uma das nossas férias de verão. Sem complicações, sem vida de adulto ou qualquer problema que não fosse simplesmente aproveitar com os mimos que Robin e Anne nos proporcionaram.
Para mim era surreal ainda ser amiga de pessoas que eu jurava que seriam apenas colegas de sala no colegial, pessoas que eu jurava que não veria nunca mais, mas ali eles estavam: em todos os momentos da minha vida, desde os mais importantes até os mais simples; com um juramento mudo de que jamais iriam partir.
- Eu jurava que o Niall ia parar de falar com a gente depois do colegial. - Dinah é honesta.
- O Niall? Eu apostava no Harry. - Ally comenta e eu sorrio.
- Minha aposta era na Camila, ela ia ficar rica e virar as costas para todo mundo. Mas ela ficou rica e acolheu todo mundo, ainda bem. - reviro os olhos e mostro o dedo do meio para Niall, que ri.
- Eu não converso mais tanto com meus amigos do colegial… - Louis comenta.
- Que mentira, vira e mexe você se encontra com Zayn e Liam. - Harry enfia mais um pedaço de pizza em sua boca.
- Mas não é a mesma coisa. - se defende - Se bobear, Camila e Lauren possuem mais contato com Liam do que eu. - nego com a cabeça.
- Nós só falamos, às vezes, mas só por conta dos eventos anuais de Yale. - Lauren comenta roubando uma azeitona do meu prato.
- Dinah, por que você jurava que eu ia parar de falar com vocês? - Niall questiona interessado.
- Porque você sempre teve mais facilidade em fazer amigos e essas coisas, o resto de nós evitávamos fazer novas amizades e essas coisas. - dá de ombros.
- Fazer novos amigos sempre foi algo que me assustou muito. - Ally confessa e eu mordo meu lábio inferior.
- Eu também lembro de me sentir isso.
- Eu lembro quando tentei trocar algumas palavras com a Camila pela primeira vez e ela ficou me fuzilando com o olhar por achar que eu ia encher o saco dela por conta de eu ser amiga de Lauren. - Normani começa a rir - Mas a verdade era que eu só estava ficando amiga dela para descobrir se ela gostava de meninas. - todo mundo ri e eu nego com a cabeça.
- Normani e eu queríamos juntar vocês duas desde aquela época. - Dinah bate a mão na mão da noiva e Lauren sorri largo, roubando um beijo meu - Inclusive, o primeiro beijo de vocês só aconteceu porque Normani e eu enrolamos você, foi um parto para convencer você aparecer na casa da Lauren sem que ela soubesse. - aponta para mim e sorri para Lauren - Laurenza, você deveria beijar nossos pés até hoje por ter arrastado essa mulher bunduda maravilhosa para a sua vida.
- Eu teria conseguido sozinha.
- Teria nada. - todo mundo fala ao mesmo tempo e Lauren abre a boca, completamente ofendida.
- Amor, você era marrenta e insuportável, além de lerda. - envolvo seu pescoço e beijo seu pescoço.
- Camila, como você espera conseguir algum amor de mim depois de me dizer todas essas coisas? - todo mundo ri e eu continuo beijando seu rosto.
Era divertido sempre relembrar os velhos tempos e o quanto parecia um parto para Lauren e eu nos entendermos naquela época, quando na verdade éramos bem mais parecidas do que realmente gostaríamos de admitir. Gosto de imaginar que tudo aconteceu por um motivo e demorou tanto para acontecer por uma razão, não acho que seria tão especial se tivesse sido diferente.
Acredito que Lauren e eu tivemos que passar por tudo que passamos para que fosse possível nosso relacionamento ser forte e saudável como é atualmente. Crescemos juntas e passamos por tantas coisas que são motivos de pessoas fugirem dentro de um relacionamento, tinha sorte de ter alguém como Lauren em minha vida.
Nossos amigos decidiram ficar mais um pouco para que pudéssemos jogar uma partida de Imagem & Ação, o que fazia todo mundo ficar comentando e relembrando de como havia sido quando Normani pediu Dinah em casamento durante uma das nossas partidas. Seria difícil superar aquela partida.
O meu time, que contava com Harry, Ally e Niall, acabou perdendo por conta do descaso de Styles para com a partida; o que fez Nialler e eu quase o matarmos para que ele jogasse direito, visto que Dinah e Louis estavam insuportáveis esfregando os pontos que tinham a mais em nossas caras. A partida acabou e eles ficaram ali por mais alguns instantes, partindo depois de meia hora.
Lauren e eu começamos a pegar as taças de vinho espalhadas pela sala, recolhemos os pratos e talheres que haviam ficado na mesa; joguei fora os guardanapos que haviam sido usados e levei a toalha de mesa para a lavanderia, já que Harry havia derrubado a taça de vinho na mesma e manchado a toalha novinha em folha.
Após arrumarmos tudo, subimos para o segundo andar e fomos direto para o nosso quarto. Tomamos um banho juntas, esfreguei as costas de Lauren e minha esposa fez questão de dividir seu novo sabonete corporal comigo, roubando alguns beijos durante o banho.
- Eu nem acredito que o casarão finalmente está pronto. - Lauren resmunga vestindo o blusão para dormir
- Nem eu, está perfeito, melhor do que eu imaginava. - sorrio largo, passando creme em minhas pernas.
- Realmente. - se senta ao meu lado na cama - Você consegue imaginar a Camila e a Lauren de anos atrás tendo certeza que iriam conseguir ter um casarão gigantesco só para elas, vale ressaltar depois de uma cerimônia incrível de casamento e anos de namoro? - sinto os beijos em meu pescoço e sorrio.
- Não, jamais. - tombo um pouco minha cabeça, permitindo que ela beije ainda mais aquela região.
- Lembro quando fomos para Key West pela primeira vez e eu disse que iríamos conquistar coisas assim. - olha no fundo dos meus olhos - E nada me deixa mais feliz do que conquistar essas coisas ao seu lado.
- Digo o mesmo, Sra. Cabello-Jauregui. - acaricio o seu rosto, vendo ela sorrir.
Ela se deita e eu continuo passando creme em minhas pernas, pensando que Lauren e eu tínhamos sorte de sermos tão privilegiadas a ponto de ter oportunidades maravilhosas o suficiente para conquistarmos tantas coisas em uma idade não tão avançada.
Minha esposa ligou a televisão e eu olhei sobre o meu ombro, vendo Lauren parecer estar com a cabeça longe demais. Coloquei o pequeno pote de creme na mesa de cabeceira, puxando as cobertas e me acomodando melhor naquela cama gigante. Ainda era surreal estarmos passando nossa primeira noite no casarão com ele completamente pronto e completo para ser sempre utilizado.
- Você está muito cheirosa… - Lauren se vira, me abraçando e escondendo seu rosto em meu pescoço.
- Lo? - ela resmunga algo para mostrar que havia me escutado - Você se lembra do nosso compromisso daqui duas semanas, não? - seus beijos continuam - Temos que ir para a casa de Anthony para a festa de funcionários…
- Você vai estar com ou sem calcinha embaixo do vestido? - sussurra e eu não consigo evitar de rir, vendo ela ficar parcialmente com seu corpo sobre o meu.
- Nós nem fomos e você já está pensando na volta?
- Eu estou pensando no agora, mas o pensamento do futuro contribuí com o agora. - sorrio e sinto seus beijos pelo meu maxilar.
- Lo, eu tomei banho e… - fecho os olhos ao sentí-la apertar minha coxa e chupar o lóbulo da minha orelha ao mesmo tempo - E eu não quero ficar…
- Molhada? - levo minha mão em sua nuca, puxando sua cabeça para perto do meu pescoço novamente - Não é o que parece…
- Oh, cale a boca. - selo nossos lábios.
Os segundos que se prolongaram me deixaram sem fôlego e, até mesmo, atordoada com todo aquele contato. Eu beijava Lauren só conseguindo ter em mente seu pensamento pervertido de querer transar depois de uma noite chata. Suas unhas arranhavam minha coxa, vez ou outra sua mão maltratava aquela região do meu corpo, me obrigando a deixar minhas pernas levemente separadas.
Notei seu corpo ficar arrepiado quando meus beijos se arrastaram pelo seu pescoço e minhas mãos invadiram sua blusa, fazendo questão de arranhá-la e apertá-la. Podia sentir seu corpo esquentar com os beijos e suas atitudes ficarem mais e mais ansiosas.
Separei minha boca de sua pele para que ela conseguisse retirar a blusa de seu corpo, fiz o mesmo e enquanto eu estava ocupada retirando minha blusa, Lauren utilizou de minha distração para se acomodar melhor entre minhas pernas e facilitar na hora da gente se beijar.
Um beijo bruto se iniciou, nossos corpos estavam tão juntos que eu podia sentir o delicioso roçar de nossos seios e sentia minha calcinha ficar cada vez mais molhada conforme Lauren achava maneiras de se roçar em mim de alguma forma, deixando a entender o quão excitada e o quanto queria levar aqueles beijos adiante.
Queria mais contato ainda entre nossos corpos, levei minhas mãos até o short do seu pijama e com muito esforço consegui retirar do corpo de Lauren. Não satisfeita com a minha quantidade de roupa, minha esposa rapidamente fez eu me livrar do meu short e calcinha, jogando os mesmos ao lado da cama.
Voltamos a nos beijar, tentando transmitir -através do beijo- todo o desejo e vontade que sentíamos uma pela outra. Minhas mãos escorregaram pela sua cintura e alcançaram sua bunda, dando um apertão gostoso e demorado. Nossas respirações ficavam cada vez mais pesadas e eu apenas soube que não teria volta daquilo.
- Vamos estrear nosso casarão…
- Nós já estreamos ele, estamos estreando a cama dele agora. - Lauren solta uma risadinha maliciosa e eu sorrio.
- Depois podemos estrear o banheiro e todos os outros cômodos.
- Como quiser, Sra. Cabello-Jauregui.
Seu cabelo estava bagunçado, seus lábios extremamente vermelhos e um tanto quanto inchados por tamanha intensidade dos beijos, suas bochechas ganhavam uma coloração avermelhada e eu podia perceber que seus olhos atingiam quase uma coloração negra. Lauren estava tão excitada quanto eu, e eu amava saber disso.
Inverti nossas posições, fazendo questão de ficar por cima.
Me ajeitei entre as suas pernas, apoiando o peso do meu corpo em meus braços, Lauren rodeou minha cintura com suas pernas e eu apenas me curvei mais para alcançar sua boca. Enquanto nos beijávamos era possível sentir o roçar de nossos corpos, principalmente das regiões que mais queríamos juntas, podia escutar os suspiros de minha esposa enquanto isso e isso só servia para me deixar ainda mais excitada.
Separei nossas bocas para gemer quando sua mão tocou minha intimidade. Mudei de posição para que conseguisse fornecer o mesmo prazer para Lauren. Enquanto ela me tocava, sem qualquer aviso prévio minha mão foi para sua intimidade e não pude evitar de ficar ainda mais excitada ao sentir o quão molhada ela estava, foi questão de instantes até que ela aumentasse o ritmo de seus toques. Nossos lábios permaneciam juntos, enquanto eu a tocava e ela fazia o mesmo em mim. Nossos gemidos se misturavam e nossas excitações apenas aumentavam. Segurei sua mão quando seus movimentos em mim aumentaram a velocidade, me afastei para procurar uma posição melhor.
Prontamente ajeitamos nossas pernas de uma maneira que nossas intimidades ficassem próximas e pudessem estar em contato. Após me certificar que nós duas estávamos confortáveis para iniciar aquele contato, já que as vezes eu tinha umas caimbras na bunda, me curvei e comecei a me mover. Apoiei uma das minhas mãos na parede atrás da cama e a outra no colchão, Lauren arranhavam a pele da minha cintura, guiando nossos movimentos. Espalmei uma de minhas mãos na coxa dela, apertando a sua pele e puxando um pouco da sua perna para que o roçar de nossos sexos proporcionassem maior prazer para ambas.
Eu tinha minha cabeça tombada para trás e não conseguia parar de gemer com tamanho prazer que sentia com o roçar de nossas intimidades. Os gemidos de Lauren se misturavam com o meu e minha esposa parecia estar tão empenhada para que gozassemos ao mesmo tempo.
- Errado os que dizem que o tesão acaba quando casam.
- Amor… - resmungo - Esses são os heteros. - Lauren solta uma gargalhada gostosa, me fazendo sorrir.
- Você está correta… - podia ouvir sua respiração ofegante - Porque eu, por exemplo, demoro para cansar… - começa a se mover e eu ergo a cabeça.
- Já?
- O que eu vou fazer não vai exigir muito do meu corpo, apenas da minha língua.
Sinto um gigantesco frio na barriga, automaticamente separo um pouco minhas pernas, sabendo exatamente o que Lauren faria.
Me recostei nos travesseiros atrás de mim da melhor maneira que consegui, Lauren se ajeitou no meio das minhas pernas, abraçando minhas coxas enquanto deixava diversos beijos no interior delas, chegando bem perto da minha virilha. Prendi a respiração e joguei a cabeça para trás quando Lauren passou sua língua da minha entrada até o meu clitóris, fazendo questão de fazer alguns movimentos com sua língua ali para só então chupa-lo.
Os dedos de Lauren apertavam minhas coxas com força conforme ela me chupava cada vez com mais gana e eu me contorcia de prazer sem conseguir controlar a maneira que meu corpo regia aos seus toques. Enrolei seus cabelos em meus dedos e empurrei ainda mais sua cabeça contra a minha intimidade quando a senti me penetrar com sua língua habilidosa, não conseguindo evitar de gemer e agarrar meu seio esquerdo com a mão livre.
Era extremamente prazeroso ver Lauren empenhada em me proporcionar prazer, assim como era extremamente excitante ver seus olhos verdes quase cinzas me encararem enquanto sua boca estava ocupada demais percorrendo minha intimidade e suas unhas faziam questão de me arranhar para simplesmente me deixar ainda mais sensível.
Não consegui evitar de gemer ao finalmente gozar, soltando as mechas do cabelo da minha esposa que estavam enroladas entre meus dedos. Pisquei algumas vezes, ainda extasiada com o oral maravilhoso que Lauren havia me proporcionado. Traguei saliva quando notei que ela já tinha uma de suas mãos entre suas pernas, se tocando lentamente.
- Amor… me dê… alguns minutos. - ela ri, se curvando sobre o meu corpo, parando de se tocar.
- Eu dou… - sussurra - Dou um tempo e dou outra coisa, se você quiser. - sorri maliciosa e eu sorrio.
- Oh eu quero tudo… - acaricio sua cintura, subindo minha mão para cobrir a sua e levar para perto da minha boca - Começando por isso…
Passei minha língua por seus dedos e fiz questão de chupa-los enquanto acariciava seu pulso, os olhos –agora- completamente cinzas encaravam meus lábios fixamente e não pude evitar de sorrir triunfante ao notar Lauren com a boca entreaberta, completamente afetada, quando terminei de chupar seus dedos.
- O que acha de estrear o banheiro?
- Eu acho uma excelente ideia.
Lauren pulou para fora da cama e foi o tempo perfeito para eu ver sua linda bunda branca pelo quarto, indo em direção ao banheiro.
- Camz? - coloca a cabeça para fora do banheiro e eu me sento - Você não vem?
- Eu estou indo, amor. - ela assente, voltando para o banheiro.
Foi inevitável não sorrir largo, eu tinha sorte, muita sorte.
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Combinação perfeita! Prosa e Vinho oferece centenas de rótulos
À procura do rótulo perfeito, descobrimos o charmoso bar Prosa e Vinho, que tem em sua carta cerca de 280 garrafas de vários países. Mas são os vinhos nacionais os grandes destaques da casa – e, claro, não poderiam deixar de ser um dos Achado Elo.
Como o próprio nome antecipa, o bar é o lugar perfeito para bater um papo com o crush ou com os amigos e tomar uma tacinha do elixir do deus Baco.
E esse rolezinho fica ainda mais completo graças à bela paisagem do Centro de SP, já que a casa ocupa uma lojinha no último andar da Galeria Metrópole, com vista para a Praça Dom José Gaspar – a mais arborizada da região – e para os belos edifícios antigos!
A decoração do espaço aposta na sofisticada mistura entre o rústico e o moderno, com uma enorme parede feita de blocos de concreto, onde são acondicionadas centenas de garrafas; balcão e mesas de madeira; e cores vibrantes nas paredes e cadeiras.
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Esse ambiente bem descontraído é pensado não apenas para soltar o papo, mas para não intimidar o visitante, de acordo com a sócia e sommelier Daniela Peres.
“Alguns amigos já me disseram que se sentem um pouco intimidados ao entrar em lojas de vinhos tradicionais. Aqui no Prosa e Vinho queríamos que isso não acontecesse. É um lugar simples, plural e versátil para que todos se sintam acolhidos”, ressalta.
Bom, barato e gostoso!
Sabe aqueles rótulos nacionais ótimos que você só encontra quando visita pequenas vinícolas no interior? São justamente essas preciosidades que Daniela garimpa ao lado de seu sócio, o sommelier Rubens Almeida Lastri, em viagens e eventos que acontecem em todo o país.
“Aqui no Brasil temos vinhos muito bons, só que nem sempre eles são fáceis de encontrar. O que você acha nas prateleiras dos mercados são rótulos mais comerciais, produzidos em larga escala. Aquelas pequenas vinícolas que fazem vinhos excepcionais nos procuram, porque sabem que aqui o produto ganha destaque. Estamos sempre em busca de novos rótulos e antenados no que está acontecendo no mercado brasileiro”, revela Daniela Peres.
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Outra preocupação do Prosa e Vinho é servir rótulos que tenham um bom preço para o consumidor – é possível comprar garrafas entre R$40 e R$199. “Quando abrimos em 2017, queríamos vender uma taça de vinho pelo valor de um copo de chope. Se na Europa isso é possível, por que não conseguiríamos fazer isso aqui? Então, hoje a nossa taça custa em média R$12 e tem 150ml, o que também é um pouco mais do que é servido na maioria dos lugares”, acrescenta.
Como vinho pede uma comidinha – e ninguém curte aquela ressaquita do dia seguinte –, o bar tem em seu cardápio para petiscar um mix de castanhas e deliciosas empanadas, feitas por um chef de Mendoza, cidade na Argentina conhecida por seus vinhos.
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Quem procura uma refeição mais completa também pode experimentar o menu do restaurante Feijão do Norte, que funciona em um andar abaixo na Galeria Metrópole. O cliente pode escolher um prato e almoçar direto no Prosa e Vinho – ou até fazer o caminho contrário e pedir um vinho da casa no restaurante.
Mudança de Rumos
Inaugurado em dezembro de 2017, o Prosa e Vinho nasceu de um feliz encontro entre Daniela, que trabalhava como educadora física há 15 anos, e Rubens, vindo da Indústria Gráfica. Eles se conheceram em um curso da Associação Brasileira de Sommeliers e decidiram empreender juntos.
Desde então, os sócios sonhavam em abrir um negócio no Centro de SP. “Acho que estar aqui é também fazer parte do processo de revitalização da região e poder trazer mais pessoas para cá. Quando entrei na Galeria Metrópole, logo soube que ali era o lugar perfeito. Encontrei esta lojinha no piso superior que tinha acabado de ser desocupada – não tinha nem a placa de aluga-se – e o Rubens topou antes de ver o lugar”, conta a sommelier.
Bora tomar aquele vinhozinho? É só colar no Prosa e Vinho, que fica no terraço da Galeria Metrópole, na Avenida São Luís, 187, no Centro. O espaço funciona de segunda a sexta, das 12h às 22h, e aos sábados, das 12h às 18h.
O estabelecimento está tomando todas as medidas necessárias para garantir a segurança dos clientes, de acordo com os critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Faça também a sua parte! Ao visitar o espaço, lembre-se de usar máscara de proteção e só tirá-la na hora de consumir os alimentos e bebidas. Além disso, higienize bem as mãos com álcool em gel ou água e sabão.
Curtiu essa dica? Então, confira aqui outros Achados Elo imperdíveis em SP!
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Combinação perfeita! Prosa e Vinho oferece centenas de rótulospublicado primeiro em como se vestir bem
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A Casa
Lembro daquela tarde ou daquele momento em que perdi meus amigos. O que mais dói ou me perturba, é até hoje não saber direito o que aconteceu com eles. Era uma casa abandonada em Minnesota no ano de 2006. Fomos pra lá logo depois que as aulas terminaram naquele dia de 7 de novembro de 2006.
Era dia e estava fazendo Sol com um céu nublado de início de tarde. Fomos com nossas bicicletas até a velha casa. Muitas histórias ouvimos quando criança sobre aquela casa. De que era mal-assombrada e que muitas coisas aconteceram por lá. Tipo pessoas que desapareceram sem deixar rastro.
– Nolan, vamos! – gritava a Megan
Agente se reuniu na rua e seguimos para velha casa. Eu pressentia que aquela ideia adolescente da gente, não acabaria nada bem.
Esperamos pelo Nolan, em frente de sua casa. Ele tinha ido buscar alguns equipamentos, como: lanternas apropriadas.
– Estou indo – respondeu o garoto.
– Então como vocês estão se sentindo? – perguntou o Nolan.
– Estou com o frio na barriga – respondeu Paul
– Bem eu estou ansioso – disse o Richard.
Kate olhara para os meninos e apenas respondeu:
– Estou bem – ela era uma garota como poucas.
– Acho que vai ficar tudo bem – foi o que disse a Megan naquele exato momento.
“Vamos!” Foi o que disse quase todos que depois olharam uns para os outros concordando. Logo depois então pegamos nossas bicicletas e fomos até a velha casa abandonada. Paramos em frente a casa e deixamos as nossas bicicletas escondidas em alguns arbustos. E então entramos na casa.
– Meu Deus isso aqui está muito assustador – disse uma das meninas.
Ao entrar na sala nós deparamos com um pentáculo desenhado no chão da sala. Aquilo foi muito sinistro. Na certa usado em algum ritual demoníaco dentro daquela casa. Isso era bastante comum devido aos relatos de que a casa era mal-assombrada.
Havia moveis antigos, alguns deles com poeira acentuada. A luz adentrava levemente a sala através das janelas. E de algumas gretas ou frestas presentes na casa. O piso era um piso de madeira, antigo e muito desgastado. Não sei, mas a sim que entramos na casa, eu já começava a sentir uma certa e estranha presença naquele lugar.
– O que foi isso? – perguntou o Paul.
– O barulho veio do andar de cima – foi o que eu disse naquele momento.
Então resolvemos subir a escada que levava para o andar de cima. E verificamos todos os quartos, banheiros, e não encontramos nada. Havia um quarto com alguns manequins antigos, cobertos com panos brancos, foi bem assustador aquilo.
De repente uma das portas rangia ao se abrir sozinha, como seu alguém tivesse abrindo aquela maldita porta. Barulho de vidro quebrando, como: corpos, taças. Mas quando íamos verifica, nada disso era visto. E parecíamos que estávamos vendo ou ouvindo coisas. Ou ficando loucos a sim que entramos naquela casa. Acho que eu era o mais sensitivo de todos. Pôs a sim que entrei fui me sentindo cada vez mais incomodado dentro da casa.
Ouvimos e presenciamos coisas estranhas a sim que entramos dentro daquela casa. Barulhos, sons de coisas caindo, além coisas que estavam simplesmente fora do lugar. Até parece que era apenas uma brincadeira de alguém. Eu acreditaria nisso se eu não tivesse perdido os meus amigos dentro daquela casa mal-assombrada.
Acho que encontramos o que procurávamos quando resolvemos fazer isso. Estávamos procurando por coisas estranhas e sobrenaturais; e encontramos. Mas uma vez um barulho era ouvido, e dessa vez vinha do sóto daquela casa. Então descemos a escada de madeira que levava ao sóto.
– Quem vai subir primeiro? – falara o Richard.
Então ele foi o primeiro a subir. Enquanto eu e todos ficávamos bastante apreensivos. Com o que estava acontecendo naquela hora.
– Richard o que você está vendo? – perguntara uma das garotas.
– Tem muitas coisas velhas por aqui – Nesse momento o clima do lado de fora estava fechando – Aaaahhh – gritou na hora o garoto.
Que logo em seguida se desequilibrou caindo da escada que levava ao sóto. E todos olhavam para ele de forma apreensiva como antes. Querendo saber o que ele tinha visto.
– O que você viu lá em cima – perguntara o Nolan.
– Fala, o que foi? – perguntou um dos garotos.
– Eu não sei o que foi – Nesse momento mais um barulho era ouvido – eu só me assustei e cai – respondeu meio amedrontado o Richard.
– Meu Deus vocês ouviram? – falara a Kate.
– Você está mentindo! – falou apontando firmemente com o indicador o Paul.
– Eu não estou mentindo! Se duvidam subam – respondeu o Richard.
O Richard então continuo em seguida:
– Eu não vi quase nada, a não ser algumas coisas velhas como: caixas, manequins, porta-retratos. Só tem coisas muito antigas mesmo. Fora isso eu não vi ninguém lá em cima, eu juro!
Logo depois um barulho muito forte podia ser ouvido vindo de lá do sóto. “Mas como a sim?” Pensou todos nós. Logo depois todos nós subimos, excerto o Richard. Queríamos confirmar a veracidade do que ele tinha dito. E ver o que foi aquele barulho, já que não tinha ninguém lá em cima.
Ao subir constatamos que não havia ninguém lá. O sóto era escuro, mal recebia a luz do sol. Estava empoeirado com muitas coisas velhas e antigas. Como o próprio Richard descreveu pra todos nós. Mas quando descemos não encontramos mais o Richard. Achamos que era uma brincadeira dele, mas estava tudo lá. Ele não deixaria suas coisas pra traz. Não, ele não faria isso.
– Richard! – gritava a Kate.
E todos nós logo em seguida também gritamos pelo Richard. Ele foi o primeiro desaparecer dentro da casa. Não o achamos, mas as coisas dele estava lá, a sim como os sapatos também. Era estranho, ele não deixaria o seu celular pra trás. Então aquilo não foi uma brincadeira.
Ficamos aflitos pôs não sabíamos o que estava acontecendo. O procuramos por toda casa e não encontramos nada.
– Pessoal não tem jeito. O Richard simplesmente desapareceu – disse Kate.
– O que vamos falar para os pais dele? – Disse o Nolan.
Logo depois dirigimos até a porta e ela não abria de jeito nenhum. Sua fechadura enferrujada parecia ter sido trancada. Mas quem faria isso? Acho que aquela casa tinha mesmo alguma força sobrenatural.
As janelas também não abriam por nada, e não tínhamos nenhuma ferramenta para força-las abrirem. Não encontramos nada para fazer isso. Parecia algo proposital, algo parecia nos querer dentro da casa. E então percebemos que estávamos trancados dentro daquela maldita casa. E a tarde estava chegando ao fim e logo o Sol se despediria também.
– Pessoal e agora o que devemos fazer? – Falara uma das garotas meio com um semblante de preocupação com tudo aquilo.
E começava a chover naquele fim de tarde. E o Sol estara se ponde ao horizonte. E as coisas parecia que e a piorar. Então estávamos presos naquela casa, em plena uma tempestade do lado de fora. E estava escurecendo e só tínhamos de luz lanterna apropriadas e os nossos celulares.
– E agora? Eu não quero morrer aqui – disse a Megan.
Na hora achamos que sem dúvidas que morreríamos e de repente havia escurecido e trovejava bastante.
– Vamos morrer aqui – disse Paul.
Esse foi o momento mais assustador dentro daquela maldita casa. Pôs já era noite e a casa não tinha luz. Só contávamos com as nossas lanternas e celulares. E para piorar ouvimos barulhos estranhos como se a casa estivesse-se rangendo por dentro. Rangendo suas madeiras uma na outra. E de repente ouvimos um barulho muito forte como se alguma coisa horrenda estivesse no andar de cima. E as garotas ficaram assustadas e gritavam. Em seguida nós todos gritávamos juntos.
– Meu Deus vamos morrer aqui – Nolan
Olharam para os olhos da Megan e o nariz dela sangrava.
– O seu nariz está sangrando Megan! – disse o Paul naquele momento olhando para a garota.
– O que está acontecendo? – respondeu assustada a Megan.
– Alguma coisa sobrenatural está acontecendo. E está mexendo com as nossas cabeças – foi o que eu disse naquele momento de tensão.
A casa parecia que estava se contraindo ou se distorcendo. Parecia haver um certo tremo de terra. As coisas estavam-se quebrando ou era nós que estávamos vendo coisas. E então entravamos em pânicos. As garotas gritavam bastante e nesse momento corremos em pânico. Só com as lanternas e nossos celulares nas mãos.
O medo tomou conta de todos nós e corríamos por toda casa. Dentro da casa parecia que a casa estava dentro de um tornado, em pleno um terremoto. Foi muito assustador tudo aquilo. As coisas eram jogadas de um lado a outro. Pareciam também que estávamos vendo coisas como eu relatei antes. Mas tudo parecia de fato tão real. Tentamos de todas as formas a sair da casa. Mas foi tudo em vão. Estávamos desesperados e assustados dentro daquela casa maldita. E com tudo aquilo que estava acontecendo.
As lanternas e os celulares começaram a falhar em pleno aquele turbilhão de coisas acontecendo dentro da casa. Nessa hora luzes podiam seres vistas dentro da casa, no interior dela. E as luzes sumiam e voltavam em seguida, muito rapidamente. Era tudo muito rápido.
E de repente quando eu passei diante da escada correndo rapidamente. Alguém ou alguma coisa me empurrou, então eu cair pela escada abaixo. A mesma escada que levava por anda de cima. E então eu tive uma surpresa ao acordar tempo depois. Quando despertei a porta estava aberta. E não havia nenhum sinal de que houve uma tempestade ou um terremoto também. Nem mesmo do lado de fora da casa.
E não encontrei os meus amigos em nenhum lugar da casa. Apenas as suas coisas estavam lá no interior da casa. E essa foi a última vez que os vi, a última em que estive com eles. E eu sair da casa só pensando em qual explicação eu daria para os pais deles. Mas todos sabiam da má fama que aquela maldita casa tinha de mal assombrada. – Tiago Amaral
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POV #002 - “family dynamics”
‘se não é o meu Thommy..’
a doce voz de Sienna McCarthy o cumprimentou em completo deslumbramento ao abrir a enorme e maciça porta de madeira escura da residência dos McCarthy, adornada de detalhes em ouro e cobre. e muito ao contrário do que os outros fariam, ela não se intimidou pelos quatro guardas que escoltavam o selecionado, apressando-se em tocá-lo no rosto, beijá-lo nas duas bochechas, na testa, afastar o cabelo dourado que caía sobre os olhos, e continuar com os atos de carinho até que lhe fosse conveniente.
‘oh, Thomas, como senti a sua falta. os dias aqui não são os mesmos sem você. não são nem um pouco divertidos.’
o olhar que antes se derretia de felicidade em ver o único filho agora escurecia em preocupação, imaginando em qual situação ele tinha se metido daquela vez por estar tão seguramente acompanhado. ela o conhecia muito bem, bem demais para saber que ele parecia estar em confusão-- e ah, ela sabia o quão ruim ele era com brigas. tomou o rosto do filho entre as mãos, trazendo-o para dentro de casa até o foyer de madeira bem lustrada, totalmente preenchido com decorações natalinas. ��mãe.. são só medidas protetivas convenientes para o castelo. eu sou um selecionado, afinal” Thomas protestou, rindo com a maneira aflita que ela o manipulava com os dedos frios e espertos.
‘fique quieto Thomas Arthur.’
a voz ríspida era desconhecida para muitos que conheciam apenas a faceta feliz e animada da mulher. o nome composto era dito sempre quando ele estava encrencado. num gesto como um arco-reflexo, ele riu balançando a cabeça e resolveu acatar ao pedido, observando-a percorrer com os olhos os mínimos detalhes da expressão do loiro, a fim de averiguar se não havia nada de errado consigo. quando constatou que não, o sorriso novamente se abriu no rosto, lindo, encantador e charmoso, como o do próprio Thomas.
‘ah, filho, você não sabe como estou feliz em lhe ver. Benji! venha ver quem é que acaba de voltar para casa!’
“são só alguns dias, mãe.” disse em tom de advertência, mas não pôde protestar, pois Sienna já o apertava em um longo e demorado abraço, antes de soltá-lo ao chamar seu pai, Benjamin McCarthy, que o cumprimentou primeiramente com um forte aperto de mão seguido por um igualmente forte abraço.
‘Thomas.’
a voz simples, calorosa e rouca, mas cheia de significado amaciou o coração do jovem McCarthy. “pai.”
‘é bom tê-lo em casa, Thommy.’
após mais uma troca de sorrisos, os McCarthy os deixaram que Thomas se assentasse em seu quarto, mesmo não tendo trazido nada além dos presentes que havia comprado para os familiares. subindo para o mesmo, Sienna foi gentil suficientemente para arranjar as devidas acomodações para os guardas, que insistiram em controlar cada passo do selecionado até seus aposentos. depois, para a alegria do loiro, deixaram-no em paz. abrindo a porta, o cheio familiar que lhe invadiu os pulmões era revigorante; era bom estar em casa. a enorme cama cheia de travesseiros e almofadas estava como ele havia a deixado, os móveis estavam sem qualquer poeira, e ele pensava que para sua sanidade mental, seu secreto estoque de bebidas estivesse intocado. riu, ao assegurar-se que sim, na parte debaixo do guarda-roupa de mogno em um fundo claramente falso. correu os dedos pelo armário, pela cômoda, pelo colchão, travesseiros. um sorriso nostálgico assombrou o rosto, era como se estivesse lentamente voltando à sua realidade, como se houvesse acabado de sair de um filme. estar fora dos palácios de Ocenli, que, bom, considerava já ser uma segunda casa pela estadia da avó no local, era surpreendentemente bom. sentia que por alguns dias teria a vida de volta. aproveitou o tempo no aposento para tirar um breve cochilo no aconchego de casa, tomar um demorado banho no banheiro privativo e trocar de roupas, só para então descer para a grande sala de estar que dispunha de três largos sofás de cor vinho, vários lustres, grandes abajures, tapetes decorados e enormes estantes cheias de livros. tinha colocado um confortável suéter verde, uma calça saruel cinza e sapatos fechados. Sienna se aconchegava no canto de um dos sofás de pés encolhidos tomando uma taça de vinho, enquanto Benjamin lia alguns artigos para decidir se os aprovaria ou não, na faculdade. quando viu a imagem de Thomas, acenou com a cabeça e Sienna estendeu os braços para que o filho se aninhasse em seu peito, com um enorme sorriso; o qual Thomas havia herdado. ele o fez, esticando as pernas para o outro lado vazio do confortável assento, e deixou-se derreter pelos carinhos que ganhava na cabeça. não era sempre que tinha oportunidade de passar o tempo assim com os pais, então ele aproveitaria o que lhe fosse oferecido. o silêncio não durou muito, porém. logo, a grave voz da mulher irrompeu a vazia sala.
‘Thomas. nós dois queríamos conversar algo com você.’
Sienna encarou Benjamin que assentiu em resposta e largou os papéis, para se sentar em uma poltrona igualmente verde, de frente para os dois. ele retirou o óculos de leitura e passou as mãos pelas têmporas.
‘nós não concordamos com a posição da sua avó sobre sua situação.’
Thomas tentou se levantar para encarar o pai em uma posição mais decente, mas foi impedido pelos pequenos (e fortes) braços da mãe, que obrigavam-no a continuar colado ao seu peito, como se tentasse o proteger de todo mal do mundo.
‘nós dois não concordamos’ Sienna acrescentou, com a voz firme ‘nem sua tia Brooklyn.’ ele engoliu em seco, sem conseguir responder àquelas afirmações, ou sequer as compreender. ‘e nós iremos confrontá-la sobre isso.’
a respiração do jovem parou, ele queria chorar. sentia que iria chorar ‘sabe, filho.’ os carinhos da mãe não paravam em seus fios loiros bem cuidados ‘erros são cometidos.’ ela referia-se ao grande erro havia o feito parar naquela posição de selecionado. ah. Thomas não conseguiu segurar as lágrimas. tinha sido pego de surpresa. ‘e você irá aprender com eles. eventualmente.. nós três vamos conversar com ela no dia vinte e cinco. não podemos garantir que ela irá lhe liberar de qualquer punição, mas.. você sempre vai ser nosso filho, não importa o que acontecer na seleção. e não há ninguém no mundo que possa lhe tirar de nós.’
olhando para o lado, ele viu que a tia já havia chegado para a janta, impecavelmente bem produzida como sempre, e com um sorriso esperto no rosto. todo dia vinte e três, antes da grandiosa festa de Natal, os três juntamente à tia comemoravam as festividades juntos em família, visto que no próximo dia era o grande baile e depois o (terrível) almoço com Lady McCarthy ele sentiu-se amado de novo, e acolhido, e grato. Thomas não merecia aquela família. o resto da noite se seguiu com fartura, um exagero de bebidas, muita risada e música. música. ele riu sozinho, lembrando-se um certo alguém, já estando afetado pela grande quantidade de bebida ingerida, mas mais embriagado pela possibilidade de uma luz no fim do túnel. afastou-se de todo o barulho e movimento, aproveitando que os familiares estavam ocupados jogando algum jogo idiota de Natal, e que os guardas jantavam, e escorou-se na parede, retirando o celular do bolso.
Eu: cara, eu estou com a minha família
Eu: e sabe a coisa mais engraçada que aconteceu?
Eu: então, eu estava conversando com a minha mãe, e ela disse que viu sua foto no jornal e te conhece. quer dizer, a sua família. ela disse algo sobre perfumes??
Eu: aí eu disse que também te conhecia e a minha tia começou a rir
Eu: tive que sair da mesa, nós bebemos muito
Eu: parece que você não tá recebendo isso ainda, é que eu pensei em você
Eu: é bom chegar inteiro no castelo. sabe, violino, etc, não queria me gabar mas foi bem caro
Eu: vou parar de falar agora, feliz Natal, Spence
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Telefonemas e ausências
Naquela manhã telefonei para ver se ele estava bem. Havia tido pesadelos horríveis durante a semana. E embora não mais nos falássemos, em um impulso, disquei seu número. Não saberia se ele atenderia minha chamada. Poderia ignorá-la, como tantas vezes fez. O conhecendo como a palma da minha mão, como eu conhecia, poderia prever que ele não desligaria em minha cara. Talvez fizesse por pirraça ao final da ligação. Mas não perderia a oportunidade de jogar em minha mais uma vez que eu estava tentando-me reconectar com ele. Na verdade, eu não havia cortado qualquer ligação que nós tínhamos apenas os laços – se um houvesse algum ainda.
Aceitara de maneira voluntária, sem soltar uma lágrima sequer, que nós havíamos nos distanciado. O que não interferia no fato de que me preocupava com sua saúde frágil, tanto física quanto mental. Não tivemos um rompimento fácil, porém, cometemos o erro de todos os tolos, cuspimos palavras grosseiras como canhões. Éramos como duas crianças segurando a bainha da saia da mãe, fazendo pirraça, e esperneando. Magoávamos-nos com tanta veracidade, quase cortávamos nossas vísceras. Éramos dois pontos extremos. Quando aturdidos, entrávamos em combustão.
Ah! Nada me arrependia, não havia dito nenhuma inverdade. Não o ferira como ele me fez, pois não tinha e nunca tive pretensão de machuca-lo. Não que ele calculasse o quanto me magoaria. Apenas não tinha papas na língua. Tirava conclusões precipitadas das situações, e despejava seu veneno, como se fosse água para bebericar. Ele não tinha escrúpulos, e eu tampouco. Quando queríamos realmente ferir a alma, fazíamos. Pegávamos o ponto fraco de cada um, e usávamos como vantagem.
A.M. despertava tanto o melhor quanto o pior em mim. Primeiro, o amor incondicional, segundo, a irá sem igual. O amor e o ódio andavam entrelaçados. Um era resultado doutro. Eu o amava o tanto quanto podia odiá-lo, e vice-versa. Era definitivamente um caso de amor excecional. Talvez masoquista. E o que somos, senão, tolos quando se trata de sentir? Arriscarmo-nos mesmo quando sabemos que as probabilidades estão contra nós. Não nos poupávamos. Para quê? A vida não nos poupara. Parecia que ao nosso modo, essa selvageria toda essa nossa comunicação. Sabíamos o peso das palavras, e por razão, era possível que escolhêssemos usá-las como armas para nos defendermos.
O gosto amargo do café estava impregnado em minha boca. Enquanto eu mantinha o telefone celular ao meu lado, olhando o número que por tantas vezes disquei. Eu não queria perdão. E nem o perdoar. Nem sabia se precisamos disso. Acho que, intimamente, ele estava absolvido de toda culpa. Tudo bem, eu poderia não o entender, mas o compreendia. E sabia, que em algum momento, aquele homem havia me amado. Ele segurara minha mão quando eu estava disposta ao fim. Sussurrou em meu ouvido que eu era um anjo de asas, e que só desejava voar, só não sabia como. Não éramos só espinhos. Havia rosas em torno de nós. Fomos parceiros de uma vida. Amantes de alma. Fizemos promessas que nunca vão se cumprir, eu sentiria falta da doçura dele. Sentiria falta dele tanto quanto o sol sente das estrelas ao amanhecer.
Havíamos construído uma história regrada de aventuras cômicas, e dramáticas. Poderíamos atuar em uma peça Shakespeariana. Nesse enredo, éramos os protagonistas, os anti-heróis. Por Deus, que ele estivesse bem.
Lembro-me de levar uma garrafa de vinho tinto até seu apartamento, e falar, animada. Joguei em seus braços, e o abracei, sentindo o cheiro de loção masculina, misturada com um perfume suave. Ele me envolvera em seus braços, e aninhara minha cabeça em seu peitoral. Era dez ou doze centímetros mais alto do que eu. Eu me encaixava bem em seu peitoral, ele era como se fosse meu estudo humano. O meu travesseiro que me protegia de todos os pesadelos. Em seus braços, eu me sentia completa. Ele era a parte que me faltava. Os outros 50%.
– Felizes nove anos de amizade!
Ele riu, e apanhou a garrafa da minha mão, buscando uma saca-rolha para abri-la, eu adentrei em sua moradia perfeitamente organizada, tão diferente da minha, pequena, e repleta de livros.
– Apenas nove? Que venham mais! – ele bradou.
Por fração de segundos épicos, nós nos entreolhávamos, sorrindo um para o outro com ternura. Eu estava jogada em sua poltrona, observando-o nos servir em duas taças. Os cabelos louros estavam caindo sobre a testa, e os olhos azuis esboçavam tanta suavidade. Ele vestia roupas de cores sóbrias, provavelmente acabara de chegar de um dia cansativo de trabalho, e não esperava me encontrar com tamanho animo. Se fosse possível amar alguém mais do que eu o amava, decerto, eu amaria naquele instante, em que não havia nada entre nós, apenas um amor latente.
Dois corações que pulsavam pela mesma razão. Estavam juntos há quase dez anos. Por quanto tempo esperei que celebrássemos nossos anos juntos? Porque, honestamente, eu não saberia que entre todos que poderiam ficar, seria ele que se manteria ao meu lado, fielmente.
Sentou-se à minha frente e inclinou-se para brindarmos. Eu sorri, e me curvei para trinca-las. Por cima da curva sinuosa do cálice, eu podia vê-lo.
– A nós – dissemos em uníssono.
Era por aquele rapaz que um dia eu fora completamente apaixonada. O meu primeiro amor. Eu aprendi amá-lo até em seu estado mais deplorável, quando não queria me receber. Quando estava cansado das sessões de quimioterapia, e sua saúde sucumbia. Mas eu estava lá para aparar todas as quedas dele. Para me deitar ao seu lado até que ele caísse em um sono profundo e confortador. Estava lá para limpar os machucados em seus pulsos. Para lhe beijar a testa, e dizer o quanto o amava, e precisava dele. Ele não sabia como reagir aos meus cuidados. E apenas gesticulava um agradecimento.
Eu exorcizaria todos os demônios no armário dele, se não houvesse diversos nos meu. Eu estava lá para limpar seu sangue pingando, se não tivesse que cuidar dos meus ferimentos também. Apesar de mordazes, éramos frágeis. Um pequeno empurrão e cairíamos no precipício. Ocasionalmente, ele nunca permitia – Talvez fossemos o próprio abismo. Nós nunca nos julgávamos. Talvez, por isso fossemos tão bom juntos, mesmo quando caóticos.
Eu conheci vários amores através dele. O amor entre o homem e uma mulher. O amor entre uma aluna e seu mestre. O amor entre uma amiga e um amigo. E o amor entre duas almas. Houve tempos, em que acreditei que seriamos perfeitos um para o outro. Até perceber, que dois iguais não resultam em uma soma.
O amor se manteve forte. Estávamos unidos por algo espiritual – caso existisse. Eu sentia sua dor, e ele sentia a minha. Era o amor mais puro que pude conhecer. Eu o amei sem esperar nada de volta, sem desejar que me amasse. Eu o amei quando ele partiu meu coração, e o amei quando ele continuou o partindo. O amei em suas crises, histeria, gritos, sarcasmo. Tudo aquilo que me doía por dentro, por saber que havia tantos sentimentos ruins dentro dele. Ele pensava que encontraria a paz longe de mim. E eu pensava que encontraria a paz junto a ele. Engano. Eu o amaria até meu último suspiro, mas tinha que ir. Quando parti, me encontrei.
Quando pensei que ele não me atenderia, ouvi sua voz doutro lado da linha. Chamou o meu nome, e meu coração se acelerou dentro do peito. Aquele apelido que ele havia me posto. Como eu sentia falta do som da sua voz, daquela presença em si. Eu não sabia o que dizer. Seria ridículo falar que telefonei para saber se ele estava bem. Ou que tive pesadelos, e estava tendo alguma premonição. Tudo parecia uma ladainha inventada – vai ver fosse. Eu não queria escutar insultos. Não queria ter essa última imagem dele em minha mente. Portanto, fui direto ao ponto. Nunca me faltou ousadia. Porque procrastinar? Ele me conhecia, eu não era boa com convenções.
– Como você está? – perguntei.
Ele não me diria se estivesse mal por pura prepotência. Minha abordagem tinha sido um fracasso.
– Porque me ligou? – disse objetivamente rompendo o vão do silêncio entre a linha.
Engoli em seco.
Queria dizer que sentia saudade e que estava seguindo em frente, como ele gostaria que eu fizesse. Estava tendo meus altos e baixos, mas quando não?
– Eu não sei. Mas precisava te ouvir, saber como você está. Ora, eu te conheço, eu sei que não me diria se estivesse passando por maus bocados. Portanto, para encerrarmos por aqui, apenas me garanta que está bem, ou que ficará bem.
Ele soltou uma risada nasalada.
– Estou bem.
Soltei um suspiro. Não estava convencida, mas era o bastante.
– E quanto a você?
Era minha vez de rir. Nosso riso simboliza desdém ou nervosismo. Eu não esperava que ele perguntasse como eu estava ou que quisesse saber algo sobre mim. Ele sabia seguir adiante, apesar de carregar o passado como se fosse uma membrana. O que eu deveria dizer? Contar-lhe sobre o que aconteceu nos últimos dois meses, talvez três que havíamos nos afastado? Ou apenas encurtar a conversa, e dizer que estava tudo bem.
– Estou me cuidando – Pendi meu corpo por cima do peitoril da janela.
Minha voz embargava devido às lágrimas que escorriam pelo meu rosto, e a rouquidão ficava evidente. O silêncio não era constrangedor para nós, falava por si só, gritava, sibilava, falava, dava espaço aos pensamentos. Eu só gostaria de perguntar, o que eu me tornara, meu velho amigo? Quando me tornei refém das minhas próprias neuroses? Quando meu coração parou de bater por outrem? Porque diabos eu estava ficando tão cansada e tão fria? Eu sentia os meus ossos doerem. Sentia minhas juntas andarem. Estava me decompondo, e logo viraria poeira. Havia perdido tudo aquilo que tinha conquistado. Desistido da luta, me rendido à dor. Onde estava minha força? Eu havia deixado à vida vencer? Não. Eu não era uma desertora. Era uma lutadora. Eu recobraria a consciência, me recordar de quem fui, e quem era. Precisava esbravejar por minhas lutas.
– Ei, espere – ouço a vibração vocal dele alternar
Despertei dos meus pensamentos.
– Às vezes você deveria se ouvir, só pra constar – Ele solta uma tosse seca – as respostas estão em você.
Lá estavam indícios do meu amigo. Meu amor. Nada pude falar, ele desligara. Saberia reconhecer minha fragilidade apenas no timbre da minha voz? Conhecia-me tanto, que tinha domínio do que dizer sem que eu precisasse falar? Eu possuía a resposta para as minhas perguntas? As respostas tendem ser momentâneas, e as dúvidas infinitas. Eu estava cansada de enigmas, queria apenas soluções.
Eu havia deixado que ele fosse. Logo, não teria como reivindicar sua volta. Alguns laços são rompidos no processo. Meus sentimentos não haviam mudados, apenas amadurecidos. Eu entendia perfeitamente que precisávamos nos afastar. Éramos tóxicos demais. Duramos mais do que prevíamos. Por um instante, quase fomos algo. Passado.
O presente estava diante dos meus olhos e o futuro na margem do amanhã. Ele poderia não acompanhar mais meus passos, mas estaria dentro de mim, para sempre.
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Amor secreto ep: 14
No dia seguinte...
Neide prepara o artigo...
Neide: Agora esses pirralhos vão ver só, como queria está naquele hotel deles e ver sua reação 😈😈🤣🤣
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No hotel
Os meninos se arrumam e vão para a gravadora para uma nova reunião
Chegando lá...
O chefe diz a eles que os fãs se acalmaram depois do vídeo e eles agora devem ter muito cuidado com o que fazem, devem evitar carinho em público.
Então Namjoon explica ao chefe sobre o bilhete que ele achou em sua cama.
O chefe fica preocupado...
CF: Meninos se isso for verdade e esse vídeo vazar não sei o que faremos, vocês Jimin e Jungkook teriam que se assumir, e isso pode trazer problemas para o grupo
Jimin e Jungkook abaixam a cabeça
CF: Meninos não fiquem assim, sei que estou sendo rígido demais com vocês, mas eu tenho que cuidar de vocês, prometi isso aos seus pais, mas quero que saibam que se tiverem que se assumir, todos nós estaremos do lado de vocês.
Mas de repente Jimin pega todos de surpresa, ele diz que vai terminar com Jungkook, se levanta e sai da sala deixando Jungkook surpreso
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Do outro lado da cidade
Neide termina o artigo e o pública...
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Artigo
(Ps: Isso é fictício, okay)
Provas do namoro de JM e JK
Olá leitores, estão mais calmos, que bom!
Pena que a história só está começando, eu tenho uma grande bomba quentíssima para vocês Armys, e essa bomba irá provar que não sou eu quem está mentindo nessa história.
Primeiro fato Segundo fato
Lembram quando Jungkook Meu amigo me garantiu que estava internado, bom eu ouvir os viu no hotel e eles não Jin dizer a Taehyung que eles pareciam apenas amigos. namoram.
Eu ainda digo mais para vocês, que estão me ofendendo. Tenho um vídeo bombástico, meu amigo me enviou hoje de manhã, e nesse vídeo tem um detalhe que vocês não irão poder negar o namoro.
Vídeo
O vídeo mostra os meninos no hotel, e em uma parte Jungkook beija Jimin na boca.
E agora queridos leitores, quem está mentindo...
😈😈😈😈😈😈😈😈😈🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
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Neide fica vendo o resultado de seu artigo, rindo horrores
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Na gravadora
Jungkook foi atrás de Jimin para conversar com ele.
Enquanto eles conversam
Namjoon recebe um link que uma Army o manda sobre o artigo de
Neide, ele o ler e fica em choque, os meninos perguntam a ele o que
aconteceu, e ele responde que ainda vai acontecer a terceira guerra
mundial quando Jungkook ler o artigo de Neide, ele mostra aos
meninos e ao chefe, todos ficam bem surpresos.
Jimin e Jungkook voltam pra sala depois de terem conversado.
Eles veem as caras dos meninos, e perguntam o que aconteceu, Namjoon então respondem que é melhor eles se prepararem para se assumirem.
JK: Como assim Namjoon? Do que está falando.
RM: Estou falando desse artigo que a Neide publicou.
Namjoon mostra o artigo, mas Jungkook ignora e diz que não vai ler nada que aquela cobra publicar sobre eles, mas Namjoon segura o braço dele e diz que é melhor ele ler, então Jungkook começa a ler.
Jungkook fica uma fera quando termina de ler 😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡
JK: Que Mer*** quem filmou isso
JM: Jungkook agora sim teremos que falar a verdade, mas dessa vez quero abrir meu coração e não ler um texto, vou fazer uma live para as armys
JK: Você tem razão faça a live e explique, eu tenho uma coisa pra resolver agora depois volto e me explico também.
Jungkook sai e todos ficam sem entender o que ele foi fazer
Jimin então abre uma live, ele pede a todos que saem e o deixem sozinho
Os meninos saem...
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Live
(Ps. Fictício)
JM: Olá Armys a essa altura imagino que todos já tenham visto o artigo, e sei que muitos estão desapontados comigo e com Jungkook porque mentimos, mas quero que saibam que não queríamos deixar vocês tristes, mas não poderíamos nos assumir porque teríamos problemas com isso, e não sabíamos como iriam reagir, peço sinceras desculpas a todas vocês, mas isso é muito difícil para mim porque sinto que desapontei muitas pessoas que não mereciam isso.
Jimin começa a chorar
Army 1: Chimchim não fique assim, estou tão feliz que você se assumiu
Army 2: Bebê não chore estamos com você
Hater 1: Esse cara mente e vocês ainda o apoiam
Army 3: Sai daqui hater babaca ele mentiu mas pelo menos está se desculpando
Army 4: Chimchim não fique assim sei como é difícil se assumir
Hater 2: Eu era sua fã mas por ter mentido não sou mais
Army 5: Hater 2 você não é fã então, porque fãs de verdade vão apoiar eles, se assumir gay não é fácil, você não sabe o quanto eles devem está sofrendo.
Hater 3: Não acredito que ainda chamaram a diva @/NeideC de mentirosa, seus “falsos”
Army 6: Cara a boca Hater 3 seu idiota, e aquela nojenta da Neide é uma oportunista se aproveitou da situação pra difamar os meninos
Hater 3: 🤣🤣🤣 Me poupe
Army 7: Nos poupe você Hater 3 saia daqui
Hater 3: Saio se eu quiser
Army 7: Jimin bloquea esse idiota Hater 3
JM: Gente não brigam, obrigado pelo apoio, e deixem os haters falarem, pra mim só importa a opinião de vocês Armys
Army 8: Awnn nosso bebê, não se preocupe estaremos com você e Kookie
JM: Obrigado, e me desculpem novamente por ter mentido
Army 9: Só desculpo se você der um sorriso
Jimin Sorrir ( Imaginei isso e fiquei tipo AWNNNN )
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Enquanto isso
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Neide ver a live...
N: Não acredito ele está fazendo uma live pra tentar se explicar 🤣🤣🤣 Ta ai vou entrar nessa
Neide entra na live
@/NeideC: Olá Jimin gostou do meu artigo? Ficou perfeito né 😈😈😂😂
Army 10: Como essa idiota se atreve a aparecer aqui
Army 11: Vaza sua nojenta @/NeideC
Army 12: Jimin deveria te processar sua V*****
@/NeideC: Ahahahah me processar por dizer a verdade, eu que deveria processar eles, esse pirralhos me chamaram de mentirosa lembram?
Army 13: Sua oportunista ordinária quem pensa que é, você expôs eles, e isso pode trazer problemas para os meninos
Army 14: Deixem ela pra lá gente e vamos apoiar nossos meninos
@/NeideC: Ai queridas beijinhos e tchau tchau já me divertir agora tenho mais o que fazer 😘😂😂😂
Neide sai da live
Army 15: Isso mesmo vaza daqui @/NeideC
Army 16: Já vai é tarde
Army 17: Vai lá beber seu veneno sua cobra, encha a taça e beba até o último gole...
Army 18: Army 17 não entendi mas tudo bem kkkk
Army 19: Gente cadê o Chimchim ele saiu do rumo da câmera
Army 20: Acho que ele não quer que vemos ele chorar
Army: 21: Deve ser isso mesmo, tadinho do nosso anjo
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Enquanto isso
Do outro lado da cidade
Jungkook chega no jornal, ele vai atrás de um dos jornalistas o Carlos
Jungkook o acha e vai pra cima dele.
JK: Seu idiota eu sei que foi você quem filmou aquilo, eu confiei em você como pode fazer isso com a gente
Carlos: Ai garoto não sabe que não deve confiar em jornalistas
Jungkook: Pensa em socar a cara dele, mas recua se vira e sai
Carlos: Isso vaza daqui garoto antes que eu chame a policia
Jungkook entra no carro e vai embora...
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Na gravadora
Jimin termina a live agradecendo todo o apoio das fãs, e os meninos o abraçam
Namjoon e Jin dizem a ele pra ficar calmo que eles irão o proteger sempre, e que ele está de parabéns pela coragem.
O chefe diz pra eles voltarem para o hotel e descasarem
Os meninos então vão embora
Continua...
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Não é que eu estava procurando. Estava apenas lá, me divertindo entre uma taça de vinho e outra, uma risada alí, uma conversa com outra pessoa e meus olhos passaram pelo seus e esbarraram sem pedir desculpas.
Esbarrarem e caí ali. Cai e não quis levantar, como se tivesse vergonha de levantar e encarar a multidão e ali fiquei e fiquei porque encontrei o que já havia encontrado há dois anos, mas com o peso do dia a dia a gente vai deixando de cuidar.
Fui então levantada.
Mais um taça de vinho, mais risadas e a conversa com você. Meus olhos já completamente entregues, mas agora percorriam outro caminho. Percorria pelas suas sardas que em um momento e outro imaginava deslizando com os meus dedos, com o mínimo de contato possível dando aquela sensação de afago e cócegas e desenhava a constelação de vênus.
Um controle absurdo para retomar a atenção. Falamos sobre a vida engolida, o medo do Bolsonaro ser eleito. Falamos do tempo que vivemos que se confundia com a vontade de ser o que queríamos sermos. Falamos sobre a sua boca, a forma como lambia os lábios sentindo o gosto do vinho entre uma palavra e outra e para deixá-la menos ressecada do frio.
Já estava entregue.
Não precisava de mais uma taça de vinho.
Talvez meus olhos e pensamentos não precisassem, mas a minha coragem precisava. E quando minha coragem saciou e não aguentou mais, vomitei o que já estava claro para meus olhos, meus pensamentos:
Eu quero você.
Dito claro, para dos mais desentendidos entender, com uma voz embriagada de vinho e de vontade imediata. Disse claro e me assustei e neguei dois anos passados e me entreguei e não me arrependi com a resposta do seu sorriso confirmando que você entendeu e que não estava sozinha nessa.
Me deixei consumir e quis te consumir, como não consumia há tempo, há dois anos.
Voltei a ser a criança selvagem que fui. A criança que não conheceu limites e que podia tudo. A menina de dezesseis anos rebelde e a mulher que vim sendo construída por esses anos. A melhor versão de mim ali, despida de qualquer julgamento e amarras, entregue a minha vontade e a minha verdade do momento.
E o que é a verdade senão momentânea?
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Relax, It’s Just The Alcohol - with Harry Styles
- Você quer mesmo fazer isso?
- Se você perguntar mais uma vez, eu vou perder a coragem. - o riso que saiu de minha boca soou nervoso, atitude suficiente para que Harry sorrisse para mim após o som e minha cara levemente inquieta.
- Tudo bem. - sem mais perguntas, o rapaz encheu os três copinhos de shots com tequila e cortou quatro pedaços de limão para acompanhar a bebida. Aquilo seria morte na certa. - Sabe como se faz, não é? - assenti receosa, olhando fixamente para a bebida. - Pronta?
- Vamos lá! - após um longo suspiro para tomar coragem virei o primeiro shot e engoli quase que involuntariamente, se não fosse pelo gosto de álcool puro travar um pouco quando reconhecido pela língua. O líquido desceu queimando pela minha garganta e por um segundo escutei minha consciência, que logo foi esquecida quando a parte divertida mas irracional de mim veio à tona, fazendo com que não perdesse tempo e tomasse os outros dois shots em cima da mesa. Fechei meus olhos e os exprimi forte depois que o último copinho ficou vazio. A chacoalhada da cabeça foi consequência. Quando abri novamente, lambi o sal que já estava na curva da minha mão esquerda e chupei o limão cortado em cima da mesa. O combo da loucura toda foi responsável pela careta engraçada que surgiu em meu rosto no final após voltar a realidade. Ou uma réplica mal feita dela que meu cérebro pôde identificar.
- Trinta e dois segundos! - Harry disse ao som de risadas e eu arregalei os olhos com aquele resultado. - Você foi muito rápida! Nem eu acreditei.
- Deve ser por isso que está tudo girando. - comentei ao levar minhas mãos até o rosto na intenção de fazer com que alguns dos meus sentidos voltassem. Infelizmente não aconteceu.
- Vai, marca meu tempo. - animado, Styles entregou-me o cronômetro do seu celular antes de colocar o sal na curva da mão esquerda, respirou profundamente e estalou o pescoço para então beber os copinhos cheios até a boca com a tequila mais forte que já havia bebido.
- Valendo! - bati na mesa de mármore para dar mais emoção na competição e Harry rapidamente tomou o shot número um. Em menos de vinte segundos o rapaz já havia bebido os dois que sobraram. A linha de sal não estava mais na região de antes e o limão já estava em sua boca. Assistir toda aquela maluquice era engraçado demais, e tornava-se ainda melhor quando a bebida iniciava sua função em meu corpo. Somente quando o moreno retirou a fruta da boca que pausei a contagem e gritei dizendo que o tempo havia sido encerrado.
- Meu Deus, acho que vou desmaiar. - falou com dificuldade por conta da acidez do limão ou do conjunto alcoólico conhecido como experiência mexicana. E minha risada alta ao ver sua situação veio instantaneamente. - Quanto tempo eu fiz?
- Vinte e três segundos. - respondi decepcionada ao olhar os números na tela e perceber que foi menor que o meu. A aposta feita no início da noite acabara de ganhar um vencedor, e não era eu.
- Acho que alguém está me devendo um jantar no meu restaurante favorito. - Styles comemorou ao fazer um dança estranha, engraçada e um tanto vergonhosa na minha cozinha. O efeito da tequila era realmente rápido.
- Eu te odeio. - disse enquanto caminhava até o sofá, jogando-me nele logo que me aproximei. - Além de estar bêbada, terei que gastar meu dinheiro com você.
- Foi a senhorita quem teve a idea. - falou ainda na cozinha, abrindo uma das portas do armário do cômodo. - Eu apenas concordei.
- Preciso repensar minhas ações antes de botar em prática. - o peso que senti em ambos os olhos no momento em que falava fez com eu os fechasse lentamente, mas ainda sim conseguia ouvir Harry preparar alguma coisa na cozinha, fazendo um barulho que não identifiquei o que era mas não me dei ao trabalho de me certificar. Apenas questionei minutos depois, quando o som ficou mais alto. - O que está fazendo?
- Toma, desse você vai gostar. - dessa vez pude ouvir sua voz mais perto e ao abrir os olhos enxergo-o com dois drinks em mãos.
- Se eu beber mais alguma coisa, eu juro que vou passar mal a noite toda.
- Eu cuido de você, não se preocupa. - o rapaz sorriu para mim e então peguei a taça de vidro, examinando com certa desconfiança aquele líquido azul, parecendo exatamente com amaciante que uso na máquina de lavar. - Relaxa, não é nenhum dos produtos de limpeza que estão na lavanderia. - o comentário levado pelo riso foi fruto - provavelmente - da minha cara nada confiante ao analisar o drink estranho. - Bebe. - mandou ele, fazendo com que eu levasse a bebida até a boca, sentindo um gosto docinho e agradável ao engoli-la. - Bom, não é?
- Me surpreendeu. - respondi dando mais um gole enquanto Harry sentava ao meu lado no sofá cinza.
- Sabia que iria gostar.
- Ah é? - questionei retoricamente. - E posso saber o motivo de tanta confiança?
- Te conheço o suficiente para saber o que você gosta ou não gosta. - deu de ombros ao tomar um pouco da bebida.
- Jura? Essa é nova para mim. - soltei uma risada fraca e me ajeitei no sofá, encarando-o com atenção.
- Todos os anos de amizade serviram para alguma coisa.
- Então vamos lá, já que tem tanta certeza sobre as coisas que eu gosto, vou te testar.
- Isso virou um tipo de quiz de amizade? - perguntou rindo.
- Exatamente! - respondi bebendo mais um pouco da bebida azul. - Posso começar?
- Quando quiser. - o sorriso fraco nos lábios do moreno de olhos verdes combinava perfeitamente com o maxilar travado ao me encarar fixamente. Era praticamente impossível não achá-lo sexy quando observava a cena daquele sorriso implacável, que tornou-se ainda mais sedutor quando desci meus olhos para a camisa um pouco aberta, revelando algumas tatuagens, e seus cabelos levemente bagunçados.
- Qual minha bebida favorita? - perguntei após sair do meu próprio mundinho erótico.
- Definitivamente não é tequila. - respondeu rindo e tive que concordar repetindo sua ação. - Bom, acho que é vinho.
- Você acha? Cadê aquela certeza em suas palavras, Styles? - minha pergunta saiu com um sorriso debochado no rosto, causando risadas fracas nele.
- Tenho certeza que é vinho. - mostrou-se convicto.
- Essa era muito fácil.
- Ah, que isso! Só porque eu acertei se tornou fácil? - assenti, fingindo não dar muita importância e o vi virar a cabeça para o lado, rindo após a atitude feita por mim.
- Próxima pergunta: o que eu mais gosto em você? - o semblante do moreno transformou-se em uma espécie de graça com confusão ao arquear a sobrancelha, mas ainda sim permanecer com um riso frouxo nos lábios.
- Isso eu ainda não sei. Você nunca me contou.
- Por isso que você deve adivinhar. - inclinei o corpo para alcançar a mesinha de centro e assim deixar meu copo em cima do móvel. Meu olhar voltou para Harry quando retornei a posição inicial, e era possível visualizar claramente a face de dúvida impregnada nele. - Não sabe?
- Calma, não vamos nos precipitar. - revirei os olhos após escutá-lo e soltei uma risada logo em seguida, dando a ele alguns segundos a mais. - É uma característica física?
- Sim.
- Meu cabelo? - a pergunta soou mais como um chute do que qualquer coisa.
- É, talvez você não saiba tudo sobre mim .
- Não é meu cabelo? - indagou surpreso e então neguei o questionamento. - Mas você sempre diz que ele é lindo!
- Achar algo bonito não significa gostar, Harry.
- E o que você mais gosta em mim? - por mais que a bebida já estivesse entrado em meu cérebro há bons minutos, questionei-me em pensamento se aquela pergunta pareceu um flerte ou apenas uma questão qualquer. Não sabia distinguir somente escutando àquilo, contudo, ao olhá-lo com outros olhos - certamente levados pelo álcool - percebi que o interesse dele em saber o que eu mais gostava em sua pessoa não era uma curiosidade de fato.
Como nós dois já não estávamos em nossa melhor versão depois de tanta substância estranha no organismo, decidi jogar tudo para o alto e fazer o que sempre tive vontade. Sendo assim, aproximei-me dele o máximo que pude e encarei os olhos lindamente esverdeados enquanto uma de minhas mãos acariciava devagar a lateral de seu rosto. Aquela simples troca de olhar foi suficiente para despertar a atração sucumbida dentro de mim pelo meu amigo.
Para falar a verdade, o pacote Harry Styles despertava atração em qualquer pessoa que fosse. Mas ao dar atenção necessária aquele par de esmeraldas brilhantes, você perdia o controle de tudo e seu único objetivo era fazer com que o contato visual tomasse o rumo de um contato físico altamente prazeroso.
- Se você continuar tão perto de mim nos próximos segundos, eu não vou me responsabilizar pelos meus atos. - sua voz saiu baixa, seus olhos - antes presos nos meus - agora estavam focados em minha boca, analisando todos os detalhes dela sem disfarçar, pronto para sentir o gosto dos meus lábios quando permitisse.
O clima que surgiu na sala pôde ser sentido por nós dois em pouquíssimo tempo. Era nítido o quanto queríamos estar um nos braços do outro depois da troca de olhares e provocações visuais. Quanto mais ficávamos adiando o inevitável, mais queríamos cessar a vontade incontrolável de nos agarrarmos sem pretensão alguma.
- Tô louca para ver quais são eles. - as palavras foram como a confirmação que Harry precisava para então levar uma de suas mãos até a parte de trás do meu pescoço e a outra agarrar minha cintura, iniciando o beijo que tanto almejávamos nos últimos minutos.
Nossos lábios se encostaram lentamente e toda a ação seguiu devagar, como se tivesse sido planejada. Minhas mãos entraram entre os fios de seu cabelo macio e uma vez ou outra eu puxava-os enquanto nossas línguas se esbarravam de maneira delicada.
Nunca havia sentido nada parecido como aquele beijo. A cada toque diferente dele em meu corpo a medida que nos beijávamos, escutava meu eu interior vibrar de alegria e uma sensação quente percorria minhas veias ao harmonizar as atitudes desenvolvidas com aquela recepção mútua de desejo ou paixão.
O que estava acontecendo não era como um beijo qualquer e sem importância. E o que eu sentia claramente não era apenas tesão. Todos os sentimentos percebidos por mim se resumiam a algo bem mais intenso e muito melhor do que a simples vontade de tê-lo tocando cada extensão da minha pele, longe de qualquer tecido, por mais que eu quissese muito aquilo. Sentir Harry sendo extremamente calmo durante cada ação que realizava deixou meu corpo relaxado, pronto para me entregar a ele sem pestanejar.
- Acho que eu te amo, S/N.. - a frase foi sussurrada assim que seus lábios tocaram meu pescoço, deixando um beijo molhado, o responsável por fechar os olhos e suspirar baixo após sentir vários deles sendo depositados naquela região.
- É apenas efeito da tequila, Harry..
- E se não for? - senti meu corpo todo arrepiar ao ouvir a voz rouca ecoar baixinho no meu ouvido.
- Então a gente resolve isso quando estivermos longe do álcool.
_________________________________________
xoxo
Ju
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Capítulo 39 - Provas e Adivinhações
Vejo Charlotte entrar no estabelecimento de Ally segurando seu computador, a mulher gentilmente acena e sorri para todos enquanto caminhava em nossa direção. Me levanto para recepcioná-la melhor, dou um abraço e puxo a cadeira para que ela possa se sentar.
- Cadê a Camila? - questiona curiosa.
- Ficou ocupada com uma coisa no banco, mas deve estar chegando. - falo despreocupada.
Confesso que agora que Camila parecia tão empolgada quanto eu para as escolhas de detalhes da festa do casamento, eu me sentia muito mais ansiosa pelo grande evento. Charlotte estava sendo de grande ajuda, ela nos escutava bastante e fazia questão de apenas dar sugestões que achava realmente necessárias.
- A data está se aproximando. - fala animada e eu sinto um enorme frio na boca do estômago.
- Eu sei, ainda nem consigo acreditar. - passo a mão no cabelo - É surreal.
- Mas é animador, não acha? - abre o computador.
- Sim. - mordo meu lábio inferior - Eu lembro quando eu estava no colegial, meus pais fizeram esse jantar em casa para que eu pudesse apresentar Camila formalmente como minha namorada, quando ela foi embora depois do jantar, minha mãe me olhou e disse “Você ainda vai casar com ela”. - Charlotte ri e eu sorrio.
- E olha só onde estamos. Acho que sua mãe leva muito a sério essa coisa do “eu avisei”. - começo a rir, assentindo com a cabeça.
- Você não faz ideia.
A pessoa que mais estava ansiosa para o casamento depois de Camila e eu, era a minha mãe, a mulher estava acompanhando cada detalhe dos detalhes do evento e fazia questão de falar sobre isso com todos. Todos os seus vizinhos sabiam que eu ia me casar, assim como todas as pessoas que trabalhavam com ela, seus alunos e cada integrante da família (até o que não haviam sido convidados por não serem parentes próximos).
Esperamos minha noiva por longos minutos, até que ela finalmente entrou no estabelecimento cheio toda esbaforida e exibindo um lindo sorriso. Camila estava maravilhosa com um vestido amarelo justo e curto. Suas pernas ficavam tentadoras naquela peça e ainda mais valorizadas graças ao salto alto.
Após pedir mil desculpas pelo atraso, Camila abraçou Charlotte e roubou um selinho meu, ocupando o assento ao meu lado. Nossa cerimonialista apresentou as provas finais dos arranjos de mesa e então fizemos a aprovação final de lugares com todas as pessoas que haviam confirmado a presença. Todos os convidados que havíamos chamado poderiam estar presentes na festa, inclusive dois amigos meus de Londres.
Mal podia esperar para ver como tudo ficaria pronto no grande dia, todo o espaço do casarão já estava sendo reajustado para o grande evento. Por termos uma grande porção de campo sem nada ocupando, os convidados poderiam estacionar os carros dentro da propriedade, o evento ocorreria entre o estacionamento improvisado e o casarão.
- Estava fazendo os ajustes finais. - Ally aparece exibindo um largo sorriso - Você deve ser Charlotte, é um prazer te conhecer, ouvi coisas maravilhosas sobre você.
- E eu sobre você. - a mulher aperta a mão de Ally - Já sei onde indicar o melhor lugar para se comer e encomendar bolo para meus futuros clientes.
- Oh, fico honrada de saber disso.
- Ally logo será sua futura cliente, isso sim, Charlotte. - Camila provoca e a baixinha a fuzila com o olhar - Ou não, né?! - encolhe os ombros.
- Bom, vamos aos negócios? - Ally questiona querendo mudar de assunto.
- Acho perfeito. - Charlotte ri divertida - Então, Ally, quais suas opções?
- Depois de ouvir minhas amigas tagarelarem por horas seguidas sobre quais eram seus bolos favoritos e ser obrigada a ouvir nossos amigos darem pitacos sobre bolos também, cheguei a três opções: um bolo tradicional de chocolate com morango que é o favorito de Camila; - duas de suas garçonetes se aproximam da nossa mesa - Abacaxi com marshmallow que é o favorito de Lauren e uma terceira opção: Red Velvet.
Olho para os pratos espalhados sobre a mesa. Charlotte, Camila e eu estávamos com um pedaço de cada sabor em nossa frente. Ally serviu os bolos com água com gás para que um sabor não influenciasse ou atrapalhasse o outro. Enquanto falava sobre os bolos, ela mostrava as duas opções de decorações de cada bolo.
O primeiro bolo que eu comi foi o meu favorito, fiz questão de comer o pedaço todo e quase pedi para repetir. Enquanto ouvia elas tagarelarem entre si, bebi a água e ataquei o favorito de Camila, torcendo a boca, não gostava tanto de bolo de chocolate para casamento. Ally mostrou a foto de um lindo bolo com chantilly por fora todo decorado maravilhosamente com pedaços de morango enquanto eu devorava o pedaço de Red Velvet.
- Amor, olha esse aqui. - Camila pega a foto do bolo vermelho de uma forma ‘naked’, não havia cobertura alguma, apenas umas flores comestíveis e açúcar de confeiteiro que fazia um lindo contraste com a massa vermelha.
- Eu amei esse também. - Charlotte é honesta - Não precisaríamos mudar absolutamente nada na decoração da mesa e o bolo saí do convencional bolo de casamento. - arqueio as sobrancelhas.
- Além do mais parece bastante com um bolo de um casamento ao ar livre. - Ally explica com um largo sorriso - E é o meu bolo o que fica ainda mais gostoso.
- Você que vai fazer?
- Você achou que eu ia deixar qualquer outro boleiro fazer o bolo de casamento das minhas melhores amigas? - arqueia as sobrancelhas, cruzando os braços - Camila, hoje você está realmente me tirando do sério. - não consigo evitar de rir.
- Por mim pode ser esse, assim não é algo que apenas eu gosto ou apenas algo que só Camila gosta. É um meio termo. - falo sinceramente - E o bolo é muito bom mesmo, inclusive se eu puder… - Camila pega o seu prato, me dando o que havia restado do seu pedaço de Red Velvet - Por isso que a gente vai se casar. Eu te amo. - beijo sua bochecha e ela ri, sendo acompanhada por Charlotte e Ally.
Enquanto estávamos ali, Charlotte aproveitou para conversar com Ally sobre o sorvete que seria servido junto com o bolo. Como o estabelecimento da minha amiga produzia o próprio sorvete, uma deliciosa bola de sorvete de creme acompanharia cada pedaço do bolo. Soubemos na conversa daquele momento que a equipe de Ally também precisaria utilizar da cozinha do casarão para que os convidados pudessem ser “melhores atendidos”.
Confirmamos tudo o que era necessário e então nos despedimos de Charlotte, ficaríamos matando tempo na mesa até Ally poder sair. Naquela noite jantaríamos na casa de Dinah, Harry e Louis iriam cozinhar uma deliciosa macarronada ao molho branco de dois queijos acompanhada com salmões grelhados com legumes. Niall e Ally haviam ficado responsáveis pelas bebidas, Camila e eu pelas entradas e Normani pelo entretenimento.
Ally repassou tudo com a sua equipe e se despediu de todos, conversando com Lane sobre todos os detalhes para fechar o estabelecimento dentre uma hora. Minha garçonete favorita havia sido promovida e agora era um dos braços direitos de Ally, ela era responsável por aquela loja, assim Ally podia focar melhor nas outras duas que estava abrindo.
Chegamos na casa de Dinah quarenta minutos depois, minha amiga estava animada e fez questão de colocar uma playlist dos anos 2000. Harry e Louis já estavam a todo vapor na cozinha e os três já haviam acabado com uma garrafa de vinho.
- Então o que falta para o grande dia? - Harry questiona interessado.
- Lauren dizer ‘sim’ para mim no altar. - Camila me abraça pelo pescoço, roubando um beijo.
- Vocês são tão grudadas, eca. - Louis resmunga e eu mostro o dedo do meio para ele, o que arranca risadas de todo mundo.
Tomlinson e eu estávamos bem próximos depois de abrirmos nosso escritório juntos, a sociedade estava ótima e dando muitos frutos. Nossos nomes já estavam bem conhecidos no meio da advocacia e já havíamos ajudado várias pessoas em casos pró-bonos, mas infelizmente não era possível ajudar todo mundo que queríamos. Além do mais tínhamos que pegar uns casos grandes e chatos para que pudéssemos representar pessoas que realmente precisavam.
Camila e Harry estavam sendo grandes parceiros em toda a situação. Além de nos ajudarem organizar o escritório, ajudavam bastante com a divulgação de nossos nomes para grandes personalidades de Miami, visto que eles tinham contatos. Camila indicava Louis e Harry me indicava, para que não houvesse “conflitos de interesses”.
- Vocês começaram sem mim? - Normani grita passando reto pela cozinha - Eu vi essas duas garrafas de vinho vazias.
- Você demorou muito. - Ally grita - E se Niall continuar demorando não vamos mais ter vinho. - ergue a taça - Irei ligar para ele... - a campainha toca no mesmo momento.
- Acho que não vai precisar. - Dinah se levanta, indo em direção a porta.
- Oi perdedores. - coloca as sacolas sobre a mesa - Oi, amor. - se curva, beijando Ally - Eu estou faminto.
- Isso não me surpreende nem um pouco. - Harry ri, despejando vinho branco no salmão.
- O cheiro está incrível.
- É uma antiga receita da minha mãe. - Louis sorri, abraçando Normani.
- Mani, o que você planejou para hoje?
- Uno e Imagem & Ação. - esboço um sorriso, noites de Imagem & Ação eram muito divertidas, eu sempre passava mal de rir com as imitações ridículas de Harry.
- Vocês nem imaginam quem está trabalhando comigo. - Niall abre sua cerveja.
- Quem? - perguntamos todos juntos.
- John Legend.
- Oh cale a boca. - Harry grita.
- Mentira! - Ally abre a boca chocada.
- Eu duvido. - Dinah e eu falamos ao mesmo tempo.
- Estou falando muito sério. Compusemos uma música juntos, duas, na verdade. O cara é um gênio, está trabalhando no próximo álbum e o meu nome vai estar lá porque eu estou ajudando a compor e produzir.
Um silêncio assustador tomou conta da cozinha/sala de jantar, todo mundo encarava Niall como se ele fosse um animal de outro planeta. Ainda era surreal que ele conhecesse tantas celebridades e depois viesse se tornar amigo deles. Como se um estalo houvesse dado na cabeça de todo mundo, todos começaram a falar alto e ao mesmo tempo fazendo todo tipo de perguntas.
Ally e Normani exigiam conhecê-lo; Dinah e Louis falavam sem parar para Niall conseguir um par de ingressos para o próximo show dele em Miami; Camila questionava sem parar sobre o que falava a música; Harry queria saber se Horan tinha conhecido Chrissy Teigen e meu grande interesse era saber porque não sabíamos daquela parceria antes.
Niall alegou que conseguiria os ingressos para nós e daria um jeito de conhecermos o cantor quando o show ocorresse. Então ele começou a falar sem parar sobre as músicas que eles haviam composto naquela tarde, eu estava completamente encantada e não conseguia parar de ouvir sobre. John Legend sempre seria um dos meus cantores favoritos, o homem era um gênio da composição.
Durante o jantar, acabamos falando sobre alguns novos detalhes do casamento, como a escolha do bolo, a divisão das mesas e quais seriam os convidados. Dinah estava resmungando porque eu havia convidado amigos que ela não gostava por ter ciúmes deles. Niall reclamou do fato de Camila convidar Alex, o seu colega de trabalho do banco que era um pé no saco. Harry parecia inconformado com o fato de Camz ter convidado sua tia Suzane e o primo Diego dela, que era um chato do cacete. Ally estava feliz em saber que tio Lorenzo e tia Nina, parentes de Camila, estariam no casamento, assim como estava animada em rever minha tia Anna.
- Podemos jogar Imagem & Ação primeiro? - Normani questiona casualmente.
- Pode ser, não estou querendo jogar UNO hoje, honestamente. - Ally é sincera e eu dou de ombros.
- Tanto faz para mim, vou ganhar de qualquer jeito. - Camila revira os olhos.
- Vamos sortear os times ou…
- Sorteio, eu não quero ficar no time de Harry. - Louis declara e todo mundo explode em risadas.
- Me lembra, por favor, por que eu me casei com você? - rindo, Dinah se levanta e pega um pedaço de folha mais uma caneta.
- Vou escrever, Mani, pegue a lousa. - minha amiga se levanta e some pelos corredores.
Nós estávamos tão acostumados a jogar aquele jogo que Dinah havia comprado uma lousa somente para jogarmos aquilo. Rapidamente ajeitamos a sala deixando bastante espaço para que pudéssemos fazer as mímicas e os desenhos com todo mundo conseguindo ver perfeitamente. DJ sorteou os dois grupos e começou a rir loucamente ao ver os nomes.
- Louis, Harry, Normani e Ally em um time. - Louis abre a boca chocado, todo mundo começa a rir - Lauren, Camila, Niall e eu em outro.
- Eu exijo uma recontagem. - Camila começa a rir tanto a ponto de se contorcer de dor de estômago.
- Louis, você vai ter que aceitar... - Niall dá um tapinha na costa dele, prendendo uma risada - Acertar que você vai perder feio para o meu time.
- Vai se foder, Horan. - continuo rindo, só parando para virar o conteúdo da minha taça.
O jogo é bem simples quando dividido em dois times. Uma vez cada integrante do jogo e cada vez o jogador tentará passar à sua equipe uma palavra ou expressão que está em seu cartão e fazer de tudo para que as pessoas do time descubram o que é em um minuto. É proibido falar, escrever letras e números ou cantar. O time a chegar primeiro no final da trilha do tabuleiro é o ganhador.
Tiramos sorte no dado e o time de Harry iria primeiro, o primeiro jogador do time a desenhar ou fazer mímica seria Ally. Minha amiga fez diversos gestos como se batesse as asas, ela pulava e “batia as assas”. Depois deles repetirem trezentas mil vezes a mesma coisa por um minuto, descobriram que era “levantar voo”.
Camila foi a primeira da minha equipe, rapidamente Dinah descobriu que Camila estava imitando o ato de levantar. Na vez de Louis, ele desenhou uma praia e Ally conseguiu descobrir que era a estação do ano verão. Na minha vez, desenhei um vagalume da melhor maneira que consegui, Niall conseguiu adivinhar muito rapidamente. Na vez de Harry, ele mal havia começado e nós já estávamos passando mal de rir, o que pode ter prejudicado eles um pouco.
Normani levantou e respirou fundo caminhando em direção a pilha de cartas, ela olhou para a carta e sorriu de canto. Minha amiga fez um sinal para Camila, que apertou o botão para ligar a contagem de sessenta segundos. Ela começou desenhando uma igreja na lousa, mas ninguém adivinhava nada, Mani acabou deixando o desenho de lado e então se aproximou de Dinah, segurando a mão dela.
- CASAMENTO! - Harry gritar.
- PEDIDO DE CASAMENTO! - Ally corrige e Normani assente.
Dinah ria nervosamente com o gesto, franzi o cenho e parei de me mover quando notei que Normani não mexia um músculo sequer e não havia comemorado o ponto, seus olhos permaneciam fixos no rosto de sua namorada.
- Dinah… - Mani leva a mão até o bolso de trás da sua calça jeans, puxando algo de lá - Eu estou planejando isso há algumas semanas… - a sala fica em um silêncio absurdo - E é tão difícil esconder as coisas de você, achei que a melhor maneira seria fazer de um jeito que você jamais iria desconfiar e com ninguém sabendo antes para não correr risco de você saber… - levanta o lindo anel.
- AÍ MEU DEUS. - Camila grita, praticamente subindo em meu colo de animação, sinto meus olhos ficarem marejados.
- Eu sou completamente apaixonada por você e eu quero que minha vida tenha você por toda parte. Quero você para hoje e sempre, até depois do para sempre, se possível. - Dinah não conseguia parar de chorar e o som de seu choro se misturava com o de Ally - Quero casar com você, que tenhamos nosso apartamento, quero ver minhas coisas misturadas com as suas todos os dias e quero ter uma família com você. Porque eu não imagino mais minha vida sem você sendo só minha.
- Isso é muito para o meu coração. - posso escutar Harry sussurrar.
- Então, Dinah…
- Não fala o nome completo porque senão vamos ficar aqui para sempre. - Dinah fala segurando o rosto de Normani, arrancando risadas de todo mundo.
- Você aceita se casar comigo? - Mani finalmente pergunta, completamente emocionada.
- Sim. Eu não preciso sequer pensar. - ri, se curvando para beijá-la.
Todo mundo levantou e começou a gritar em comemoração, corremos para um abraço em grupo. Nos separamos quando escutamos um choro alto vindo de Niall, ele tentava limpar as lágrimas sem muito sucesso e abraçava Ally para tentar esconder que chorava.
- Niall, por que você está chorando tanto assim? - Louis acaricia as costas dele.
- Porque o amor é lindo, cara. - não consigo evitar de rir, abraçando Camila pela cintura - E eu estou tão feliz por vocês. - Ally ri, o abraçando - Meu Deus, vocês vão ter bebês tão lindos.
Harry voltou para a sala com uma nova garrafa de vinho, servindo todas as taças e dizendo que deveríamos brindar aquele lindo momento, então assim fizemos. Proferi palavras profundas desejando toda a felicidade do mundo para Normani e Dinah, brindamos as palavras e a felicidade das minhas amigas.
Foi de deixar meu coração quente e mais animado ainda para o meu casamento ver a felicidade das minhas amigas e todo o amor presente ali. Normani acabou confidenciando conosco como havia sido praticamente impossível esconder tudo de todo mundo e não somente de Dinah.
- Gente? - Dinah chama a nossa atenção - Eu amo muito vocês. - abro um largo sorriso - Mas eu quero saber muito quando vocês vão embora para eu poder comemorar com Normani do jeito certo.
- Dinah! - Normani chama atenção dela, Camila começa a rir.
- Eu não te julgo. - Louis levanta - Vamos Harold, todo essa onda do amor me deixou animado.
- E eu acabei de broxar. - posso escutar Niall sussurrar para Ally, que ri, se levantando.
Rapidamente juntamos nossas coisas e Dinah praticamente nos empurrou para fora do apartamento, após bater a porta na nossa cara, apertei o botão do elevador e todos nós ficamos esperando por alguns instantes. Estava tudo bem até ouvirmos gargalhadas e um grito de Normani de dentro do apartamento, comprimi meus lábios e prendi a risada.
- Alguém vai se dar muito bem essa noite. - Camila sussurra e eu não consigo evitar de rir, entrando no elevador.
Eu esperava que a infecção do amor tivesse chegado em Camila também.
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⅓ donzela, ⅓ piranha e ⅓ menino.
Certa vez ouvi uma mulher - cujo nome não consigo lembrar e na verdade tanto faz porque não importa quem inventou a camisinha para que você seja um adepto da mesma - dizer que era “⅓ donzela, ⅓ piranha e ⅓ menino” e no momento, apesar de genial e inesquecível, eu não tinha ainda definido a frase como título da minha personalidade. Como eu disse, “eu não tinha ainda”. Mas isso mudou e agora, depois de tantas desilusões e uma preguiça tão fodida - a preguiça, não eu; infelizmente - de ser donzela, tô no modo piranha. Claro que se me oferecerem carinho talvez eu aceite.. Bem, não é que eu rejeite avidamente demonstrações de cavalheirismo ou os brothers, não é isso. É que essas coisas dependem de esforço e, como eu também já disse, preguiça. Enfim, modo piranha exige menos de mim.
Nessa loucura (de dizer que não te quero…) conheci todos - pelo menos os mais legais - bares e boates da região. E me orgulho bastante de ser amiga de quase todos os barmans e DJs, afinal, entrada grátis quase em todos os lugares. Droga, tô me perdendo no que quero contar pra vocês. Foco, Sun. Foco! Então, era meio de agosto, quinta-feira típica do inverno e tava chovendo. Eu estava em casa, entediada, até que um dos meus amigos de boate, Max, me mandou mensagem (lê-se: “festão hoje, Sun. open. DJs que vc n conhece. ⅓ canalhas que vc n conhece loucos para serem conhecidos. só vem! te espero”) sobre um evento que ia acontecer lá naquele dia. Eu não estava animada, mas nem por um caralho assistiria mais uma reprise de How I Met Your Mother, então eu fui. Cheguei lá e a boate estava realmente cheia pra uma quinta-feira, por isso concluí que seria uma noite repleta de boas visões e, com sorte, bocas. As horas, as músicas, os drinks, as pessoas passaram e nada me chamou atenção. Só conversei com meu amigo, no intervalo entre um pedido e outro das pessoas presentes. Até que, lá pelas 2h, vi um homem entrar na boate. Começou a tocar One Dance do Drake. Me enfiei mais no meio das pessoas, pouco ligando pras luzes que passavam torturantes sobre mim, e dancei minha música favorita como se fosse a última vez que eu fosse ouví-la - sensação causada pelo excesso de vodka, eu acho; ou seria tequila? Tenho que perguntar pro Max.
Em uma olhada pro horizonte, para recuperar o equilíbrio, vi o homem que tinha chegado no bar conversando com o Max e olhando para algo perto de mim. E durante algumas músicas ele não parou de me (sério?) encarar. Decidi que ia ao bar pedir mais do que eu tava bebendo e verificar se o homem iria continuar a me olhar sem nem piscar e, caso isso acontecesse, iria perguntar se ele gostou do que estava vendo porque aquilo já estava me incomodando. Parei no bar, próximo dele, e como eu imaginei, ele nem disfarçou. Olhei pro Max, enfurecida, e ele riu. Peguei minha bebida, andei até o homem e:
Gostou?
Na verdade, muito. E sorriu.
Eu planejei a pergunta, mas, sinceramente, não tive tempo de pensar no que o homem responderia. Fui tapeada. Numa situação normal eu sentiria uma leve vergonha, porém isso não aconteceu. Só senti uma coisa e essa coisa se chama: vontade de montar nele. Ele era alto, moreno, tinha os olhos negros e um olhar penetrante surreal. Não lembro que roupa ele usava, talvez porque estava frequentemente o imaginando nu. Olhei pra ele, com o canudo da minha bebida na boca, sorri e voltei pra pista. Pela glória de Jesus Cristo ele entendeu e veio atrás de mim logo em seguida. Dancei. Bebi. Dançamos. Bebemos. Até que o ambiente se tornasse apertado demais para todo o espaço que queríamos ocupar. Fomos pro apartamento dele, que me perdoem a falha mas também não tenho coisas para dizer sobre por motivos de falta de atenção mesmo.
O espelho do elevador estava frio. Ele tranca a porta com apenas uma volta da chave. Ele me ofereceu uma bebida pelo balcão que separava a cozinha da sala.
O que você quer? Ele perguntou.
Voc…
Vinho? Ele fez uma cara de que sabia exatamente o que eu iria responder, mas me poupou do esforço.
Acabamos bebendo vinho (quebrando as taças...). O sofá dele é bom, mas não melhor que a cama. Que nem de longe se compara à ele. Puta que pariu, ele! Eu tive uma das noites mais prazerosas deste fucking universo. Ele não tava disposto a perguntar se tenho cachorro e o que eu faço da vida e agradeço por isso. Porque o que importa se meu prédio não permite animais e que sou fotógrafa quando sabemos que a grande questão da noite é se minha calcinha é vermelha ou preta? Pouco antes de amanhecer pedi um uber e tava me vestindo para sair, enquanto ele me olhava. Como no bar, na noite anterior - o que me deixou com uma puta vontade montar em cima dele, de novo. O uber chegou e ele me levou à portaria do prédio. Ao se despedir sussurrou no meu ouvido “vou aceitar os convites do Max mais vezes e você?”, me deu um beijo na bochecha e cuspiu na minha cara o sorriso mais canalha e sexy do universo.
Pensei: irei sentar no banco desse carro mas queria mesmo era sentar na sua cara rs.
Entrei no uber e notei que não sabia o nome do homem que passei a noite, mas, na real o nome dele não me serve de nada, né? Peguei meu celular e digitei uma mensagem pro Max: “como vc fez isso?”. Assim que abri a porta da minha casa meu celular vibrou, era o Max: “nenhum obrigada pela noite maravilhosa que vc deve ter tido graças a mim?”. Sorri. Taquei meu celular na mesinha de centro e me estirei no sofá. Juntei as mãos, como que em prece, e:
“Por mais noites que acabem em homens assim, amém”. E apaguei.
- SOVENTANIA, K.
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Mas chega uma hora na vida da gente que temos que tomar decisões, decisões essas que vão decidir todo o nosso futuro. Eu optei hoje por fazer as decisões que vão trazer meu final feliz, já não existe o “era uma vez” agora é dessa fez, não pode ter pensamento negativo mais, o pouco que eu vivi aprendi que tragédias são necessárias e inevitáveis, e existem males que realmente vem para o bem. Eu cheguei até onde podia, mas ninguém pode viver sofrendo e principalmente se for por outro alguém, já nascemos completos então por que sofrer por alguém ? Perder alguém que queríamos do lado é uma dor que não tem tamanho, mas antes sofrer por amar alguém você tem que se amar e eu esqueci disso por algum tempo. Mas minha felicidade me pertence, sou independente, completa e inteira o suficiente para ser feliz sozinha, antes de ser e fazer alguém feliz, acabou o tempo que acumulei sofrimento, hoje só quero acumular as dádivas da vida. Encarar a realidade de frente e com a cabeça erguida foi duro, mas meus sonhos não vão se realizar se caso EU não for em busca deles, meus objetivos não serão reais se EU não for persistente o bastante para poder fazer isso, EU mais que ninguém sei minhas necessidade, apenas EU sou capaz de suprir cada uma que seja. Hoje eu to colocando um ponto final em cada coisa que não me tem mais serventia, eu quero o fim de tudo que prenda, sufoque ou machuque meu coração, quero beber a liberdade em uma taça de champanhe, aproveitar a minha vida como uma criança aproveita os preciosos minutos em um parque de diversões, quero ter a força e a coragem necessária para realizar todos os meus sonhos, dos mais simples ao mais insanos possível. Hoje faço juras de amor a felicidade, tornando assim o melhor casamento que eu poderia fazer na vida.
kkkk
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Página 25 - A última
Quando tive a ideia de criar esse site, a intenção era escrever uma página todos os dias, durante um ano. Ao longo dos dias, foi escrever aqui que me ajudou a seguir pelos dias em que nada fazia sentido, em que a única coisa que eu queria fazer era sumir. Mas é como todo mundo fala: tudo passa. E no correr do tempo, foi passando. As coisas foram ficando pra trás, fui conhecendo novas pessoas, fui me reaproximando de pessoas antigas. E quando notei, tudo o que eu sentia já estava adormecido. Não adianta dizer que já passou, senão estaria mentindo pra mim mesmo. Não passou, mas também não faço mais questão de que volte. Pois bem, nessa fase então, decidi acabar com esse site. Não vou excluir, nem deletar nada que está escrito aqui. Eu apenas estou desistindo dele. Não vou mais atualizá-lo. Porque voltar aqui me impede de seguir em frente. Toda vez que eu venho aqui para escrever qualquer coisa, mesmo que seja o mínimo, ou até mesmo um “[vazio]”, eu estarei voltando às nossas origens e eu não quero mais. Você mandou eu sair da sua vida, e eu saí. Não faz sentido eu ficar voltando pra visitar. Pois então, aqui fica a última página:
“Esses dias o Facebook me lembrou de algumas coisas, naquela opções de “Lembranças do Facebook”, da época quando nos conhecemos. Como daquele dia na pizzaria, onde eu já estava me apaixonando por você, lentamente, te conhecendo a cada dia… Eu me lembro sempre daquela noite, onde fomos juntos no banco de trás do carro do nosso amigo. E você ficou super nervosa, achando que eu iria te beijar a qualquer momento. Lembro também da vez que você foi viajar. E mesmo que pareça incongruente, a distância nos fez mais próximos ainda… Nós conversávamos o dia inteiro. Falávamos de tudo e quando não tínhamos mais assunto, a gente falava da chuva e do frio. O frio me lembra muito você. Me lembra daquela noite que dormimos na casa da Jaqueline, e até mesmo dos jogos do Brasil que assistíamos juntos na época da copa. Lembra daquela foto que eu tirei quando você deitou no meu colo? Eu ainda tenho ela. Lembro de ficar horas e horas olhando pra ela, enquanto ouvia Jorge e Matheus. Coisa que eu nem gostava, mas eu ouvia só pra decorar as letras e te mostrar que eu poderia gostar do que você gosta. Lembra daquela festa que você foi com seus amigos e na volta me ligou milhares de vezes pra dormir na minha casa? E não atendi porque estava dormindo… Eu lembro demais da sensação de desespero quando eu acordei e vi quase trinta ligações perdidas. E depois o alívio (e arrependimento de não ter acordado) de saber que tudo o que você queria era passar a noite comigo. Lembra da nossa primeira noite? Quando depois de muito tempo eu te convenci a ir pra minha casa. E eu preparei pétalas de rosas no chão, música romântica, uma taça de vinho e um buquê de flores… Eu nunca tinha ficado tão nervoso em toda a minha vida. Lembra de quando dormimos na Cris? Quando dividimos aquela cama de solteiro naquele quartinho quente e minúsculo? Mas não tinha problema, não. Naquela noite nossos corpos foram só um, então não precisamos de mais espaço do que tínhamos. Lembra da sua festa surpresa de aniversário na casa da Cris? Eu sabia de tudo… eu combinei tudo com os seus amigos. Eles se tornaram meus amigos também. E daquela noite fria que fomos pra balada em Floripa? Não consigo não lembrar de tudo e não ficar com um sorriso no rosto. Se lembra da surpresa de aniversário no quarto de hotel? Você pensou mesmo que eu não tinha preparado nada, não é? Mas então eu te surpreendi. Sei que apesar de tudo, eu te surpreendi algumas vezes. Sei que fiz muita coisa errada, fui um babaca na grande maioria das vezes, mas eu sei que fui um cara legal. Se lembra das rosas? É, apesar de ser clichê eu adorava te dar rosas. Eu via felicidade através do seu sorriso. Se lembra de quando fomos na cachoeira? Ou então dos filmes que assistimos mil vezes só pra dar a desculpa pra comer um monte de besteiras? Eram bons tempos, não? Nós nos dávamos bem. Lembro de como tínhamos pique e sintonia pra fazer de tudo. Um completava a vontade do outro, um entendia as necessidades e os silêncios do outro. E eu sei que não vou encontrar mais alguém assim. Sei que vou gostar de outras pessoas, encontrar uma nova mulher e casar com ela. Mas sei que nunca será como foi com você. Apesar de também saber o fim da nossa história, gosto tanto de relembrar o começo. Gosto muito de pensar que talvez seríamos capazes de ser aquelas duas pessoas novamente. Pessoas que se respeitavam independente de tudo. Não posso negar de forma alguma que sinto muita falta de tudo isso. Do quanto a vida era leve só de estar com você, de como tudo parecia fácil porque no fim do dia eu saberia que ia estar contigo. Sinto falta de conversar com você, queria muito saber como está a sua faculdade e dizer o quanto torço pros seus planos darem sempre certo. Queria muito ter a oportunidade de dizer que sempre penso em você e quero o seu melhor sempre! Dizer que lembrei de você porque ouvi uma música legal, ou assisti um filme bonito. Sinto saudade de andar no shopping e fazer sempre as mesmas coisas, mas só de estar com as mãos entrelaçadas nas suas estava legal. A gente vivia bons tempos juntos, nos dávamos bem, nos completávamos. Apesar de tudo, éramos com quem queríamos estar. Torço muito pra que no mundo haja alguém que saiba cuidar de você, que te mereça, que entenda sua TPM, que respeite o seu silêncio, que apenas fique ao seu lado, mesmo querendo fugir. Alguém que não desmereça os seus sentimentos, alguém que segure a sua mão quando você acordar assustada depois de um sonho ruim. Alguém que te veja dormir. Alguém que te faça um cafuné pra você dormir e te leve café da manhã na cama. Eu espero mesmo que você encontre um amor daqueles de cinema. Um amor que eu tentei ser e falhei miseravelmente. Mas é o que dizem os estudos: as probabilidades de você encontrar o amor da sua vida são muitas, mas de você não ficar com ele, são mínimas. Com a gente foi assim… Eu sei que você é o amor da minha vida, mas sei também que, apesar de nascidos um pro outro, nós não damos certo. E nunca iremos dar.“
(07/05/2017)
Fim.
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Muralha rebate jornal argentino: \"Na 4ª vamos ver se nossa defesa é frouxa\"
Goleiro afirma que time teve jogo atípico no Fla-Flu, e não gosta de termo usado por "Olé" em análise visando jogo contra San Lorenzo na estreia da Libertadores 2017 No dia seguinte à perda do título da Taça Guanabara para o Fluminense, Alex Muralha admitiu que o Flamengo não esteve em sua melhor forma coletivamente no clássico. No entanto, o goleiro rubro-negro não gostou nada do termo usado pelo jornal argentino “Olé”, que classificou a defesa do Fla como “flojito” (algo como frágil, frouxa, em português) em uma análise visando o jogo contra o San Lorenzo pela Libertadores na próxima quarta-feira. - Com certeza exageraram. Vamos ver na quarta se nossa defesa é frouxa mesmo. Temos que focar no nosso trabalho, ter consciência do que temos que melhorar e buscar a vitória. Para Muralha, a atuação do Fla contra o Tricolor foi atípica e uma boa conversa entre jogadores e o treinador Zé Ricardo será o melhor caminho para que os problemas não se repitam na estreia do time na competição continental. - Foi um jogo atípico. Coletivamente não fomos bem, erramos alguns posicionamentos, precisávamos de mais concentração, poderíamos estar mais ligados. Porém, não está tudo errado. Até ontem estávamos muito consistentes, mas infelizmente não conseguimos fazer com que isso acontecesse, mas conseguimos o resultado de empate na raça. Nesse momento, uma conversa vale mais do que o treino. Sabemos que numa conversa tudo pode ser mudado - analisou. O goleiro lamentou a perda da Taça Guanabara, lembrou que o Flamengo ainda está vivo no Campeonato Carioca, mas ressaltou que o momento é de virar a chave para a Libertadores e pensar apenas no San Lorenzo: - Queríamos a taça, mas acho que o jogo foi muito bonito, digno de um Fla-Flu e muito disputado. Perdemos apenas o primeiro turno, mas o Carioca ainda está em andamento e vamos buscar o título. Não há tempo para se lamentar. Na quarta-feira há uma decisão, temos que virar a chave. Perdemos invictos, nos pênaltis. Agora é focar na Libertadores. Nosso principal foco nesse momento - disse. Confira outros trechos da coletiva de Muralha: Estádio cheio para a estreia na Libertadores Da nossa torcida já era de se esperar estádio cheio. A Libertadores é muito difícil, muito disputada, e tínhamos ansiedade para que começasse logo. Temos que estar comprometidos para fazer boa estreia, vencer e dar uma tranquilidade a mais para nós. Análise do San Lorenzo Time muito inteligente, muito forte, temos que nos preparar da melhor maneira possível. Recebemos vídeos e vamos estudar o time deles. No fim de treino, nos papeis recebemos algumas informações. Amanhã teremos uma noção melhor do que vamos enfrentar. Preparação para a partida Sempre procuro vídeos, ficamos um bom tempo conversando com o Victor Hugo. Conversávamos sobre isso, temos preparação jogo a jogo, então a gente fica focado nos próximos adversários. Vou ver algumas coisas, alguns documentos para estar bem preparado para quarta-feira. Retorno ao Maracanã É uma motivação muito grande jogar no Maraca diante da nossa torcida. É algo que vem acontecendo pouco diante de todos os problemas que vêm acontecendo. Faz tempo que o Flamengo queria voltar à Libertadores. Fora da lista de convocados para as próximas partidas da seleção brasileira Tite é muito inteligente e um cara muito honesto. Ele diz que observa a todos, agora o goleiro lá está tendo a oportunidade dele. Vou dar o meu melhor e estar preparado para poder ir lá quando for convocado novamente. Sobre o Fla-Flu Eles foram felizes nas finalizações. Não é comum, mas sabíamos que é um time rápido, poderíamos concentrar mais. águas passadas. Fla é lento? Nosso time não é lento. Sabemos os momentos ideias de ser veloz ou cadenciar o jogo. Sabemos o momento de controlar o jogo ou não, nosso time é sim veloz, nao é lento. É bem compacto. Foi um jogo atípico. Derrota nos pênaltis no Fla-Flu e possíveis novas disputas No futebol, dia a dia temos que estar sempre aprimorando técnica, tática. Poderemos em algum momento ter pênaltis, na Libertadores também. Então vamos nos preparar de todas as maneiras para estar tranquilo nos jogos. Retorno de Ederson às atividades com o grupo Alegria coletiva. Sempre bom ver um companheiro de volta aos gramados. Sempre acomapanhamos o Ederson no dia a dia. Pessoa extremamente dedicada. Torço muito para que volte bom e para que possa nos dar alegria. Click to Post
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Internato do Amor
Cap. 89-Festa/ Ciúmes/ Novos amigos/ Surra/ Dia seguinte com conflitos de irmãos
Isabella Marie Swan
Hoje era o dia da grande festa. Nós todos estávamos ansiosos.
Edward abriu a porta do closet.
-Pronto, estou irresistível. –Ele disse.
Edward: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=214810772
Aproximei-me dele, parando o a sua frente e o encarando.
-Pode repetir? –Perguntei.
Ele me olhou.
-Por quê?
-Por que o que disse, é frase de solteiro, e você não é solteiro, a não ser que você queira ser. –Disse.
Ele riu.
-Vem cá, minha namorada. –Ele me abraçou. –Eu me arrumo só pra você, meu amor.
O olhei.
-Sei, eu vou ficar de olho em você. –Disse.
Ele riu.
-Tudo bem. Mas eu estou bonito? –Ele perguntou.
Assenti.
-Sim, está.
-Que bom, por que você está horrível. –Ele disse.
Dei um tapa em seu ombro.
-Eu não terminei de me arrumar. –Disse.
Ele riu.
-Eu to brincando. Você fica mais bonita sem esse robe. –Ele disse, desamarrando meu robe.
-Ah, então quer que eu vá para a festa assim? –Perguntei, tirando o robe e o jogando no chão.
-Claro que não, essa vista é só minha. –Ele disse, me jogando na cama e vindo pra cima de mim.
Ele ficou por cima de mim, me beijando e beijando meu pescoço.
-Isso é tentador. –Disse e o empurrei. –Mas eu preciso mesmo me arrumar.
Levantei-me.
-Ah, é uma pena, quem sabe depois da festa?
Peguei meu robe, vesti e o olhei.
-Com certeza. –Disse.
Rimos.
Fui para o closet e me arrumei.
Quando fiquei pronta, saí do closet. Edward estava sentado na cama, me esperando.
-Estou pronta. –Disse.
Ele me olhou, sorriu e bateu palmas.
-Nossa, que gata. Se tivesse um concurso nessa festa, você ganhava. –Ele disse.
Bella: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=214849499
Sorri.
-Obrigada, meu amor. –Disse e fui até ele. Dei-lhe um selinho. –Prometo que serei toda sua no final da festa.
Ele sorriu.
-Eu sei. –Ele disse. –Que tal começarmos a festa com uma taça de vinho?
Sorri.
-Adorei a ideia. –Disse.
-Vamos.
Saímos do quarto e descemos, fomos até a cozinha.
-Os outros ainda estão se arrumando? –Perguntei.
-Provavelmente. –Ele respondeu.
Edward foi até a adega e pegou uma garrafa de vinho, ele pegou duas taças, abriu o vinho e nos serviu.
Nós bebemos o vinho.
-Não fique bêbada. –Ele disse.
Comecei a rir.
-Nem você. –Disse.
Ele riu.
-Olá. –Rosalie e Emmett apareceu.
-Olá, anfitriã. –Edward disse.
Rosalie: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=214854062
Emmett: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=214857791
-Só tem vocês aqui? –Rose perguntou.
-Sim. –Respondemos.
-A que horas que o pessoal vai chegar? –Edward perguntou.
-Daqui a pouco. –Rose perguntou.
-Enquanto isso, podemos nos juntar a vocês? –Emmett perguntou.
-Claro, peguem mais taças. –Edward disse.
-Emm, pegue as taças, eu vou chamar a Allie e o Jazz pra beberem com a gente. –Rose disse.
-Ok.
Rose foi chamar meu irmão e Alice, Emmett pegou quatro taças e se sentou com a gente.
Rosalie logo apareceu, junto com Alice e Jasper.
Allie: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=214858528
Jazz: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=214862493
-Wow, vamos tomar um vinho antes da festa. –Jasper disse.
-É, pra já entrar no clima. –Rose disse.
Eles se sentaram com a gente e se serviram com o vinho.
-Um brinde gente, à nossa primeira festa. –Edward disse.
-De muitas que virão por ai. –Disse.
-Um brinde! –Nós dissemos e brindamos.
Depois do brinde, nós terminamos de tomar a garrafa, esperando os nossos convidados chegarem.
***
Já fazia uma hora que a festa estava rolando, e a casa estava cheia. Todos estavam nos tratando muito bem, e gostando muito da festa.
Nó tínhamos nos espalhado pela festa para dar atenção a todos os nossos convidados.
De longe, entrando na casa, eu vi três pessoas que eu não esperava ver aqui.
Aproximei-me deles.
-Ora, ora. Eu jamais esperava ver vocês três aqui. –Disse.
Don sorriu e me olhou.
-Eu não perco uma festa, e trouxe até um presente. –Ele disse, estendendo a garrafa de whisky.
Sorri.
-Muito bom, já que vieram até aqui, então divirtam-se. –Disse.
-Obrigado. –Ele acariciou meu rosto. –Você está linda.
Don saiu com os seus amigos.
-Eu hein. –Murmurei.
-Então eles vieram. –Alice disse, atrás de mim.
-Pois é.
-Será que eles vão aprontar alguma? –Alice perguntou.
-Não sei. –Olhei na direção do Edward e os vi dançando com umas garotas. –Ah, mas eu vou aprontar, um escândalo!
-Que foi? –Alice perguntou.
-Olha lá.
-Ai Bella, Edward só está dançando com elas. –Alice disse.
A encarei.
-Mas eu duvido que se fosse o meu irmão ali, se você iria ficar nessa calma! –Disse.
-Calma. Se fizer um escândalo, Rosalie vai ficar uma fera com você. –Alice disse.
Respirei fundo.
-Tudo bem, eu vou ficar de olho. –Disse.
-Ótimo, agora vamos dar uma volta por ai. –Alice disse e me puxou.
Andamos pela festa.
(…)
Eu ainda estava de olho no Edward, como ele pode perder o respeito comigo?
Fui até ele.
-Com licença, queridas. Por que não vão atrás de um homem solteiro?
-Bella…
-Calma, querida. Nós só estávamos dançando.
-Não, vocês estavam se esfregando!
-Olha, se quer que fiquem longe do seu namorado, então você devia ficar perto dele.
A encarei.
-Dá o fora daqui! –Disse.
-Tá, já estamos indo. –Ela disse e saiu com as suas amigas.
Edward me encarou.
-Precisava desse show todo? –Ele perguntou.
-Tinha várias vadias se esfregando em você e você nem se deu ao trabalho de se afastar, isso estava me desrespeitando, sabia?
Ele respirou fundo.
-Eu não vou ficar discutindo com você, na festa da minha irmã. –Ele disse.
-A festa é minha também. –Disse.
-Então para de me encher o saco e vai curtir a festa! –Ele disse e saiu andando, me deixando ali, sozinha.
Respirei fundo.
-Ai, Swan.
Virei-me.
-O que você quer, Donald? –Perguntei.
-Pra você linda, é Don. –Ele disse.
-E Garry.
-E Ton.
-Podemos te chamar de Bella? Soube que era o seu apelido. –Don perguntou.
-Eu não dou intimidade pra qualquer um. –Disse.
Ele sorriu.
-Eu gosto de mulheres como você, duras. –Ele disse.
Sorri.
-Obrigada pelo elogio. –Disse.
-Ainda não abrimos as nossas bebidas, e queríamos muito abrir com uma das anfitriãs da festa, nos dá a honra, Isabella? –Ele perguntou.
Sorri.
-Por que não? Vamos abrir logo essa bebida.
Ele sorriu.
-Acho que de todo o seu grupinho, você é o que iremos nos dar melhor. –Ele disse.
Comecei a rir e fomos abrir as bebidas.
(…)
Eu e Don fomos os que mais bebemos.
-O seu namorado é um idiota. –Don disse.
Assenti.
-É, ele nem quis me pedir desculpas. Hoje ele dorme no sofá. –Disse.
Ele sorriu.
-Você pode coloca-lo no sofá e eu na sua cama. –Ele disse.
Comecei a rir.
-Bella!
Don se afastou de mim e Alice se aproximou.
-O que está fazendo com eles? –Ela perguntou.
-Relaxa, só estamos bebendo. Edward me deixou por que eu briguei com ele, por ele estar dançando com umas vadias. –Disse.
-Vamos até o Edward, ele vai cuidar de você. –Alice disse.
-Não! Eu vou ficar aqui. –Disse.
Ela respirou fundo.
-Tudo bem, eu vou chamar o Edward então. –Ela disse, indo atrás dele.
-Isso, vai lá. –Disse.
-Gata, que tal um streep? Tira essa roupa, vai.
Sorri.
-Ótima ideia, Don. Um streep. Vamos lá.
Fomos até a sala para o meu show. Essa noite estava ótima.
Edward Anthony Cullen
Essa festa não estava saindo como eu queria, eu queria ficar numa boa com a Bella, mas ela insistiu em brigar.
Eu não acredito que ela estava deu uma crise de ciúmes, só por que eu estava dançando com as garotas. Eu acho que também exagerei com ela, quando eu estava com a Tanya, as crises que eu dava com ela, chamava muito mais atenção.
Eu também fui muito grosso com ela, eu não devia ter falado daquele jeito, só que eu fiquei muito bravo com ela, e se eu não pedir desculpas, ela vai me deixar dormir no sofá.
Tentei procurar pela Bella, mas eu não a achei.
-Edward! –Virei-me e Rosalie e Alice vieram atrás de mim. –Vem com a gente.
-O que aconteceu?
-Bella ficou bem amiguinha do Don e eles estão bem próximos. –Rosalie disse.
-Espero que não esteja próximo o bastante pra eu quebrar a cara dele. –Disse.
-Vem.
Elas me puxaram.
Todos estavam gritando e não dava para entender o que.
-Não pode ser.
Olhamos pra cima e Bella estava em cima da mesa, apenas de calcinha e sutiã.
Lingerie: http://www.daz3d.com/media/catalog/product/cache/1/image/960x1248/17f82f742ffe127f42dca9de82fb58b1/a/l/allurelingerie_main_daz3d_1.jpg
-Ela tá fazendo um strip-tease? –Alice perguntou.
Respirei fundo.
-Por favor, me diz que ela está bêbada? –Perguntei.
-Sim, ela está. Eu falei com ela antes dela subir nessa mesa. –Alice disse.
Don subiu na mesa e começou a dançar com ela.
-Eu vou matar esse cara! –Disse.
Sentimos um empurrão e Jasper passou por nós como um furacão.
-Ah, não. Agora você fica viúvo, maninho. –Rose disse.
-Saí de perto da minha irmã, agora! –Jasper disse.
Don desceu da mesa.
-Nós só estávamos dançando, cara. –Don disse.
-Eu não perguntei, desce Isabella! –Jasper a puxou pelo tornozelo e ela caiu na mesa.
-Jasper, pega leve, você vai machuca-la. –Emmett disse.
-Pode deixar, Emmett. Da minha irmã cuido eu! –Jasper disse.
-Ele tá bem nervoso. –Alice disse.
-Me deixa em paz, Jasper! –Bella disse.
-Vem! –Jasper a puxou pelo cabelo e a arrastou para o segundo andar.
-O que será que ele vai fazer com ela? –Emmett perguntou.
-Edward… -Alice disse.
Corri para o segundo andar e fui direto para o meu quarto, entrei no quarto, Bella estava no chão, Edward em cima dela, batendo nela.
-Jasper! –O tirei de cima dela. –O que pensa que está fazendo?
-Eu to dando um corretivo nela. Você viu o que ela fez? E você, que é namorado dela, não fez nada! –Ele disse.
-Eu tenho certeza que o seu pai não daria um corretivo desse nela, você bateu nela!
-Ela mereceu!
-Ela errou, eu sei. Mas ela está bêbada. –Disse.
Ele respirou fundo.
-Saí daqui, eu cuido dela. –Disse.
Ele saiu do quarto e eu tranquei a porta.
Fui até a Bella e a ajudei a levantar.
Ela me empurrou.
-Saí, eu ainda to chateada com você. –Ela disse.
Respirei fundo.
-Eu sei que fui grosso com você, me desculpe.
Ela se levantou.
-Ai, acho que aquele idiota quebrou meu pulso. –Ela disse.
-Deixa eu ver. –Pedi, me aproximando dela.
-Não! –Ela disse e correu para o banheiro.
Fui atrás dela, mas ela trancou a porta.
-Bella, abra a porta.
Ela não respondeu.
Respirei fundo.
Eu não queria fazer isso, mas eu não iria deixar uma bêbada sozinha.
Chutei a porta e ela abriu, mas Bella estava atrás da porta e acabou caindo no chão.
-Meu Deus, que foi que eu fiz.
Fui até ela e a ajudei.
-Desculpe, te machuquei?
-Meu irmão me machucou bem mais. –Ela respondeu.
-Vem, eu vou te dar um banho e te coloco na cama. –Disse, a pegando no colo.
Coloquei-a no chuveiro e dei um banho nela, depois a vesti com uma camisa minha e a levei na cama.
A enrolei.
-Ed.
-Hum.
-Não volta para aquelas garotas, fica aqui comigo? –Ela pediu.
Sorri.
-Claro, minha linda, eu jamais te deixaria nesse estado. –Disse.
-Obrigada. –Ela disse.
Ela fechou os olhos e logo dormiu.
Eu troquei de roupa e coloquei meu pijama, deitei-me ao lado dela e dormi com ela.
Pelo jeito a nossa festa já tinha acabado.
No dia seguinte…
Acordei cedo no outro dia e olhei para o lado, Bella ainda estava dormindo tranquilamente, pelo visto hoje ela demoraria para acordar e acordaria com uma baita ressaca.
Levantei-me e fui ao banheiro, fiz minha higiene matinal, troquei de roupa e voltei ao quarto, Bella continuava dormindo.
Eu nem sei como ficaria o clima dela com o Jasper, mas eu acho bem provável que ela se lembre da surra que levou do irmão.
Lembrei-me que ela estava com dor no pulso e não me deixou ver, era melhor eu aproveitar enquanto ela estivesse dormindo.
Sentei-me ao seu lado, peguei seu pulso embaixo do lençol e o olhei, estava bem inchado.
-Meu Deus.
Levantei-me e saí do quarto, desci e fui até a cozinha, encontrei Rosalie e Alice tomando café.
-Bom dia, meninas. –Disse.
-Bom dia. –Elas disseram.
-Não tem vimos depois que subiu para ver a Bella. –Rose disse.
-É, eu fiquei cuidando dela. –Disse. –Tudo bem com a festa depois?
-Sim, tudo certo. Ninguém nem notou que o Jasper arrastou a Bella lá pra cima, o assunto foi só do strip-tease dela. –Rosalie respondeu.
-Nem me lembre.
-E o Don não parou de perguntar por ela, não querendo te preocupar Edward, mas acho que agora você vai ter uma concorrência, acho que ele está interessado na Bella. –Alice disse.
-Pois então eu vou acabar com todas as esperanças dele, por que ele não tem nenhuma chance com a MINHA NAMORADA. –Disse.
-Tá legal, já entendemos. Sabemos que você é um namorado muito ciumento. –Rosalie disse.
Assenti.
-Sim, eu sou mesmo. E a Bella sabe disso. Se esse cara ousar tentar alguma coisa, eu quebro a cara dele. –Disse.
Elas riram.
-E como a Bella ficou? –Alice perguntou.
-O seu namorado não te contou? –Perguntei.
-Não. –Ela me olhou. –O que ele fez com ela?
-Ele deu uma surra nela. –Disse.
-O que?
-Acho que o Jasper perdeu um pouco a cabeça. –Rosalie disse.
-Um pouco? Se eu não tivesse o tirado de cima dela, ele iria mata-la. –Disse.
-Jasper não devia ter chegado tão longe.
-Olha, até eu me sinto culpado, eu o expulsei do quarto, mas depois a Bella discutiu comigo, por causa da nossa briga, antes dela se embebedar. Ela correu para o banheiro e se trancou, eu não queria deixa-la lá sozinha e arrombei a porta, só que ela estava atrás da porta e acabou caindo.
-Mas ela está bem? –Rose perguntou.
-Sim, eu me desculpei com ela e ela disse que estava bem e que a surra que Jasper tinha dado nela, foi pior. –Disse.
-Nossa, então Jasper bateu pra valer nela. –Alice disse.
-O pior não é isso, depois que o Jasper saiu do quarto, ela reclamou de dor no pulso, eu tentei examiná-la, mas ela não deixou, eu só fui ver o pulso dela agora e tá bem inchado. Acho que está quebrado.
-Sério?
-Eu tenho quase certeza. –Disse.
-Eu não acredito que o Jasper fez isso com ela. –Alice disse.
Respirei fundo.
-Se o Charlie souber o que o Jasper fez com a irmã, eu nem sei o que ele é capaz de fazer. –Disse.
-É, nem ele teria feito isso com a Bella. –Alice disse.
-Ed, aqui. –Rosalie encheu uma bolsa térmica de gelo. –Coloque no braço dela pra ver se melhora.
-Valeu, Rosie. Eu vou ver se ela já acordou e colocar no braço dela.
-Tá bom.
Subi para o meu quarto, entrei no quarto e Bella continuava dormindo.
Sentei-me ao lado dela na cama.
Passei a mão no seu cabelo.
-Gatinha.
Ela abriu os olhos e fez uma careta.
-Ai, minha cabeça. –Ela disse.
-É, você bebeu todas ontem. –Disse.
Ela me olhou.
-Eu estava bravo com você. Você foi muito grosso comigo. –Ela disse.
Respirei fundo.
-Eu sei, me desculpe.
-Ai, eu to me sentindo como seu um caminhão tivesse passado por cima de mim. –Ela disse.
Devia ser da surra, mas ela não parecia se lembrar.
Ela se sentou na cama, apoiando as mãos no colchão.
-Aí! –Ela segurou o pulso com a mão. –O que aconteceu comigo?
Respirei fundo.
-Você se embebedou com o Don, subiu na mesa, resolveu fazer um strip-tease…
-Sério?
-Sim, seu irmão te tirou de lá e te trouxe pelos cabelos pra cá, eu cheguei e ele estava te dando uma surra, eu o impedi, o tirei do quarto, você brigou comigo por causa da nossa briga, se trancou no banheiro, eu arrombei a porta e te derrubei por que você estava atrás dela.
-O meu irmão me bateu, é por isso que eu to dolorida, e o meu pulso, foi você?
Neguei.
-Não, você disse que não se machucou e que a surra do seu irmão foi pior. –Disse.
Ela sorriu.
-Então está tudo bem. –Ela me olhou. –Foi o meu irmão que machucou meu pulso?
Assenti.
-Foi. Depois que ele saiu daqui, você reclamou de dor, mas como estava brava comigo, não me deixou ver. –Disse.
Ela assentiu.
-Pelo visto Jasper exagerou. –Ela disse.
-Vem cá, deixa eu colocar gelo.
Coloquei a bolsa em cima do seu pulso.
-Aí! Edward tá doendo muito!
-Sério, consegue mexer?
Ela negou.
-Não.
Respirei fundo.
-Bella, eu tenho que te levar ao médico. Acho que o seu braço tá quebrado. –Disse.
Ela assentiu.
-Tudo bem, pode me ajudar a me vestir?
-Claro, vem.
A ajudei a se levantar e a se vestir. Quando ela estava pronto, descemos e encontramos as meninas.
-Bom dia, Bella. –Elas disseram.
-Bom dia. –Ela respondeu.
-Eu vou leva-la ao médico, ela nem consegue mexer o pulso. –Disse.
Rosalie assentiu.
-Tá ,espero que fique bem, Bella. –Rose disse.
-Obrigada.
-E o que diremos ao Jasper? –Alice perguntou.
-Diga a verdade. Ele tem que saber o que ele fez com a irmã.
Alice assentiu.
Bella e eu fomos pra garagem e entramos no carro, a levei direto para o hospital.
(…)
Saímos do hospital, Bella estava com uma tala no pulso esquerdo, ela tinha fraturado e teria que ficar algum tempo com essa tala.
Entramos no carro e eu a olhei.
-Pelo menos você vai conseguir ir para a faculdade, foi o pulso esquerdo. –Disse.
Ela assentiu.
-É.
-Você tá chateada comigo, com o seu irmão, com nós dois?
Ela me olhou.
-Eu não gostei da sua atitude com as meninas e da forma como falou comigo. Por isso eu me embebedei com o Don, e você me pediu desculpas, e se sentiu mal quando arrombou a porta e me derrubou, apesar de não lembra de nada disso. Mas o Jasper, ele me bateu e quebrou meu pulso, eu não lembro da surra mas sinto as dores. Meus pais nunca levantaram a mão pra mim e nem o Jasper, eu…
-Está magoada com a atitude dele?
Ela respirou fundo.
-Sim, o que ele fez comigo… eu ainda não sei se tem perdão. –Ela me olhou. –Se tivesse feito isso com a Rosalie, você se arrependeria depois?
Assenti.
-Claro. Jasper sabia que estava bêbada, ele vai se arrepender. –Disse.
-Eu não quero vê-lo, por um tempo.
-Claro, agora mudando de assunto, posso te perguntar uma coisinha?
Ela assentiu.
-Claro.
-Don tem chances com você?
Ela me olhou.
-O que?
-Vocês estavam bem próximos ontem, quando estava fazendo strip-tease, ele estava dançando com você e depois que saímos da festa, as meninas disseram que ele ficou perguntando por você e Rose disse que achava que ele estava interessado em você.
Ela me olhou.
-E quer saber se eu vou dar uma chance pra ele? Edward, eu estou com você, você é meu namorado, mora comigo, então somos praticamente casados. –Ela disse.
-Eu preciso saber, caso eu tenha que me preocupar. –Disse.
Ela riu.
-Não tem que se preocupar, você é o único homem que me interessa. –Ela disse.
Sorri.
-Então eu posso ficar tranquilo?
Ela sorriu.
-Claro, meu namorado ciumento. –Ela disse.
Sorri e a beijei.
-Agora vamos, você tem que ir pra casa e descansar. –Disse e liguei o carro.
Dirigi pra casa.
Chegamos em casa e estavam todos na sala, Bella subiu sem falar com ninguém, por que seu irmão estava lá.
-Bella…
-É melhor não ir atrás, Jazz. –Alice disse.
-Ela não quer falar com você agora. –Disse.
Jasper me olhou.
-Como ela está?
-Com o pulso quebrado, e como ela não foi para o hospital assim que quebrou e sim no dia seguinte, infeccionou um pouco e ela terá que tomar antibióticos por um tempo. –Disse.
-Edward, eu não fiz por mal, eu juro.
-Sério? Jasper você saiu a arrastando pelos cabelos e bateu nela.
-Eu não imaginei que ela ficaria assim.
-Claro, você ficou possesso. –Rosalie disse.
-Ela está com raiva de você, dê um tempo pra ela, ela precisa digerir tudo. –Disse.
-Peça para ela conversar comigo, por favor, eu só preciso conversar com ela. –Jasper disse.
Respirei fundo.
-Tudo bem, eu vou tentar falar com ela, mas não garanto nada. –Disse.
Ele assentiu.
-Ok.
Subi para o quarto.
Eu sabia que a Bella não queria falar com o irmão, e agora eu não sabia como ficaria a situação, nós tínhamos planejado uma vida tranquila dentro dessa casa, mas pelo visto nos próximos dias, teríamos conflitos entre irmãos.
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